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Saúde

ES tem mais de 400 casos de dengue por dia

Entre os municípios, 35 estão com alta incidência da doença, incluindo Vitória. Só este ano mais de 21 mil casos foram notificados


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Em um cenário que tem se repetido nos últimos verões, o número de notificações de casos prováveis de dengue este ano chegou 21.030 no Estado, o que significa cerca de 400 por dia.

LEIA TAMBÉM: Caso de dengue tipo 3 é registrado no ES após dez anos sem incidência

Os dados fazem parte do último boletim divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que considera do dia 29 de dezembro do ano passado até o último dia 15 de fevereiro.

Do total de notificações, 5.966 casos foram confirmados, com incidência de 548,55 casos por 100 mil habitantes.

Entre os municípios, 35 estão com alta incidência da doença, incluindo Vitória.

O infectologista da Rede Meridional e professor universitário Luis Henrique Borges destacou que, apesar dos números acumulados, ainda não houve no Estado uma “explosão” de casos.

“Os casos aumentam quando há calor e também chuvas. Isso é favorável para produção e eclosão das larvas dos mosquitos”.

Para ele, a expectativa do aumento das chuvas em março preocupam, necessitando também de mais ações do poder público para se preparar para os impactos.

“A tendência que vemos em outros anos é termos, em março, um aumento de casos, com pico em abril. Como não tivemos intervenções importantes quanto à imunização, há uma preocupação quanto a novos recordes de casos”.

Ele destacou que a vacina contra a dengue, para quem tem condições ou está na faixa etária disponibilizada pelo SUS, é uma importante aliada, juntamente com as medidas de prevenção.

Sobre o tema, a Sesa reforçou a importância da prevenção como a melhor forma de combate à dengue, eliminando focos do mosquito Aedes aegypti e buscando atendimento médico ao primeiro sinal de sintomas.

Além disso, o governo do Estado implementou o Centro Integrado de Comando e Controle das Arboviroses (CICC-Arboviroses), que terá reuniões semanais para discutir e traçar estratégias de enfrentamento a doenças, como dengue, chikungunya, zika e febre do oropouche.

Assistência

A Sesa informou ainda que recebeu do Ministério da Saúde 268.425 testes rápidos para diagnóstico da dengue, com o objetivo de ampliar a assistência na atenção básica.

A remessa faz parte de uma ação do Ministério da Saúde para apoiar o diagnóstico e auxiliar na identificação precoce dos casos.

Cuidados para proteger filho da doença

Imagem ilustrativa da imagem ES tem mais de 400 casos de dengue por dia
Poliana de Jesus com o filho Leonardo |  Foto: Fábio Nunes/AT

A empresária Poliana de Jesus Silva, 26 anos, já teve dengue uma vez e sabe como a doença é séria e incapacitante. “Lembro de muita dor no corpo”.

Com a chegada da época em que o número de casos aumenta, ela não abre mão dos cuidados com o pequeno Leonardo, de 6 meses.

“Desde a gravidez, sempre tive medo de pegar dengue por causa dos riscos. Eu aplicava repelente várias vezes ao dia. Agora, com ele maior, também procuro sempre passar o repelente para protegê-lo da doença”, revelou.

Como mora em casa e tem plantas, os cuidados também são redobrados com o quintal. “Sempre confiro se não tem água ou foco do mosquito”, revelou.

SAIBA MAIS

Imagem ilustrativa da imagem ES tem mais de 400 casos de dengue por dia
Ministério da Saúde, de onde a Sesa recebeu quase 270 mil testes rápidos para o diagnóstico da dengue |  Foto: Arquivo/AT

Dengue no Estado

> 21.030 casos prováveis (casos confirmados e em investigação) de dengue foram notificados no Espírito Santo entre 29 de dezembro do ano passado e 4 de janeiro deste ano.

> 5.966 casos da doença foram confirmados.

> 548,55 casos por 100 mil é a incidência de dengue no Estado.

> 13 mortes estão em investigação.

> Em 2024, foram notificados 241.879 casos prováveis (casos confirmados e em investigação) de dengue no Espírito Santo.

> 42 mortes foram confirmadas em 2024.

A doença

> A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores.

> Todos os quatro sorotipos de dengue podem produzir formas assintomáticas, brandas e graves.

> Sintomas como febre, dor de cabeça, dores pelo corpo e náuseas são os mais comuns.

> O sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua e vômitos persistentes podem indicar um sinal de alarme para dengue grave.

Complicações

> Todas as faixas etárias são suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.

Como se prevenir

> Limpar o quintal, jogando fora o que não é utilizado;

> Tirar água dos pratos de plantas;

> Colocar garrafas vazias de cabeça para baixo;

> Tampar tonéis, depósitos de água, caixas d’água e qualquer tipo de recipiente que possa reservar água;

> Escovar bem as bordas dos recipientes (vasilha de água e comida de animais, pratos de plantas,

Fonte: Sesa e especialistas.

Morte em Iconha foi em 2024, diz secretaria

Após a divulgação da confirmação da primeira morte por dengue no Estado este ano, a Secretaria da Saúde (Sesa) esclareceu que o caso está sendo contabilizado como sendo de 2024.

A Sesa esclareceu que, após conferência da equipe técnica, observou-se que o registro feito no painel foi de um óbito cuja data de encerramento do caso aconteceu no ano passado.

A morte, segundo a secretária, foi de uma paciente de Iconha, de 74 anos, que iniciou os sintomas no dia 26 de dezembro.

No entanto, a morte foi confirmada no dia 1º de janeiro deste ano. “Conforme protocolos da epidemiologia, o encerramento para casos de dengue é feito pela data de início de sintomas. A informação foi atualizada na ficha de notificação e já consta atualizada no Painel como sendo óbito no ano de 2024”, esclareceu a secretaria.

O Estado ressaltou que registrou 149 casos grave de dengue ou com sinais de alarme. Há 13 óbitos em investigação referentes a 2025.

A Secretaria ressaltou que todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém as pessoas mais velhas e aquelas que possuem doenças crônicas, como diabetes e hipertensão arterial, têm maior risco de evoluir para casos graves e outras complicações que podem levar à morte.

Destacou, ainda, que não há tratamento específico ou medicamento exclusivo para a dengue, sendo o manejo clínico a principal abordagem para minimizar complicações.

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