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Saúde

Doença que matou cantor atinge 191 mil pessoas no ES

João Carreiro, de 41 anos, sofria de prolapso da válvula mitral, no coração. Médicos alertam que o problema costuma não ter sintomas


Imagem ilustrativa da imagem Doença que matou cantor atinge 191 mil pessoas no ES
O cantor sertanejo João Carreiro não resistiu a uma cirurgia para a inserção de uma válvula cardíaca |  Foto: Divulgação

O cantor sertanejo João Carreiro, 41 anos, que morreu na noite da última quarta-feira (03), em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, sofria de prolapso da válvula mitral, e não resistiu à cirurgia para inserção de uma válvula cardíaca.

A condição, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia, afeta aproximadamente 5% da população, o que representa 191 mil pessoas no Espírito Santo. Médicos ouvidos pela reportagem explicam os sinais da doença.

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O cardiologista Pietro Lima afirma que, na maioria dos casos, a doença é assintomática.

“Porém, a degeneração da válvula pode aumentar o grau de insuficiência, levando a arritmias e aumento de câmaras cardíacas e sintomas pulmonares, como a falta de ar e o cansaço excessivo”.

A válvula mitral, segundo explica Pietro, é responsável pela passagem do sangue entre as câmaras esquerdas do coração, do átrio para o ventrículo.

“O prolapso da válvula mitral é uma doença congênita (a pessoa nasce com ela) que pode ter um fator hereditário associado, caracterizada por um defeito do aparelho valvar, levando à insuficiência da válvula”.

De acordo com o cirurgião cardiovascular Melchior Lima, o prolapso atinge mais as mulheres, em torno de 60%. “Quem nasce com essa alteração, é mais suscetível a ser acometido por outras doenças, como endocardite. É uma válvula propensa a ter futuros problemas”.

Com o passar do tempo, com o envelhecimento, na válvula prolapsada, o tecido vai envelhecendo e pode fazer com que a válvula fique insuficiente em diversos graus, explica o Melchior.

“Essa insuficiência pode se tornar tão grande, que vai trazer problemas ao coração, sendo a pessoa indicada a fazer a cirurgia”.

O médico ressalta que o prolapso, geralmente, está associado a arritmias cardíacas que podem ser benignas ou graves. “Existe um termo chamado prolapso valvar mitral maligno, que pode ocasionar morte súbita”.

Normalmente, segundo o médico, as pessoas têm o prolapso, mas nem sabem que possuem a condição. “Por isso, é importante fazer a avaliação com o cardiologista, porque por meio da ausculta cardíaca, o médico pode observar alguma alteração na abertura e fechamento dessa válvula, que pode sugerir o prolapso, e pedir um eletrocardiograma”, explica Melchior.

Entenda

Prolapso da válvula mitral

Também conhecido como síndrome de Barlow (conhecido como sopro no coração), é a anormalidade valvar mais comum do coração, afetando 5% a 10% da população mundial.

O que é?

O prolapso da válvula mitral é um problema cardíaco (congênito) no qual a válvula que separa as câmaras superior e inferior do lado esquerdo do coração não fecha corretamente, podendo uma pequena quantidade de sangue retornar para a cavidade esquerda, dificultando a capacidade do coração para bombear o sangue. Isso é chamado de regurgitação (insuficiência) mitral.

Sintomas

Muitos pacientes não têm sintomas nem necessitam de tratamento.

Porém, a degeneração da válvula pode aumentar o grau de insuficiência, levando a arritmias e aumento de câmaras cardíacas e sintomas pulmonares como a falta de ar e o cansaço excessivos.

Diagnóstico

Por meio da ausculta cardíaca, o cardiologista pode observar alguma alteração e pedir eletrocardiograma.

Tratamento

A maioria dos casos requer somente acompanhamento regular com o cardiologista. Porém, caso haja um envelhecimento precoce da válvula, acarretando sintomas e arritmias, o tratamento cirúrgico de troca da válvula será o mais indicado.

Fonte: Sociedade Brasileira de Cardiologia e médicos entrevistados.

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