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Saúde

Cinco casos e alto contágio: por que o sarampo voltou ao radar da Saúde?

Cinco casos da doença foram confirmados no Brasil só neste ano. Especialistas orientam que vacinação é melhor forma de prevenção


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Imagem ilustrativa da imagem Cinco casos e alto contágio: por que o sarampo voltou ao radar da Saúde?
Vacina contra a doença deve ser aplicada em crianças e também em adultos, com idades entre 30 e 59 anos |  Foto: Arquivo/AT

Dos 416 casos de sarampo notificados no Brasil até abril, cinco foram confirmados. Conhecida por causar manchas vermelhas na pele, a doença pode levar à morte e preocupa médicos, que reforçam a necessidade de conscientização para a vacinação.

A infectologista Rubia Miossi alerta que a taxa de transmissão da doença é muito alta. “Uma pessoa com sarampo pode contaminar outras 19 que sejam suscetíveis e tenham contato com ela”.

Os dados de 2025 chamam a atenção, já que, em todo o ano passado, foram notificadas 2.260 suspeitas, com cinco confirmações.

As ocorrências são do Distrito Federal, Rio de Janeiro (que teve duas), São Paulo e Rio Grande do Sul. Dois deles foram importados, ou seja, os pacientes contraíram o vírus fora do País. Além disso, dois não tiveram a fonte de infecção identificada e um deles está sob investigação. Não houve mortes.

Sobre o Espírito Santo, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) informou que, em 2025, até 10 de maio, 21 casos foram notificados como suspeitos, mas foi descartada a possibilidade da doença.

Segundo Dayana Kelli Fonseca, referência técnica em sarampo da Sesa, a prevenção da doença se dá principalmente pela vacinação. A primeira dose deve ser dada com 12 meses; a segunda é entre 15 e 24 meses; e também há dose para adultos entre 30 e 59 anos.

“Ela está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo tríplice viral e tetra viral. Procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima. Se não tiver cartão de vacina, a equipe de saúde faz toda a organização do calendário para que a pessoa seja imunizada”.

Rubia Miossi ressalta que o sarampo é mais grave para crianças, mas, ainda assim, o adulto não pode deixar de se vacinar. “Quanto mais pessoas vacinadas contra a doença, menor é a chance do vírus circular e de termos um surto ou epidemia de sarampo no País”.

O infectologista Carlos Urbano explicou que, além das conhecidas manchas vermelhas pelo corpo, o quadro tem sintomas como tosse, dor de garganta e conjuntivite. Além disso, podem ocorrer complicações como pneumonia e encefalite (inflamação do cérebro).

“Em alguns casos, especialmente quando atinge crianças desnutridas e pessoas imunossuprimidas, pode levar à morte”.

Fique por dentro

Sarampo

O que é

É uma doença viral infecciosa altamente contagiosa, que já foi uma das principais causas de mortalidade infantil em todo o mundo.

A transmissão do vírus ocorre de pessoa a pessoa, por via aérea (ao tossir, espirrar, falar ou respirar). Segundo o Ministério da Saúde, ela pode acontecer entre 6 dias antes e 4 dias após o aparecimento das manchas vermelhas pelo corpo.

Sintomas

Manchas vermelhas (exantema) no corpo; febre alta (acima de 38,5°), conjuntivite, tosse seca, nariz escorrendo ou entupido.

Dentre as complicações que a doença pode causar está a pneumonia, que é uma infecção no pulmão. Cerca de uma em cada 20 crianças com sarampo pode ter pneumonia, causa mais comum de morte por sarampo em crianças pequenas.

Outra complicação é a encefalite aguda (inflamação no cérebro). Uma a quatro, em cada 1.000 crianças, podem desenvolver essa complicação, e 10% destas podem morrer.

Vacina

A vacinação é a principal maneira de prevenção. No Estado, há hoje uma cobertura vacinal de 95% (dado de quem já tem a primeira dose).

Tratamento

Não existe tratamento específico para o sarampo. Os medicamentos são usados para reduzir o desconforto causado pelos sintomas.

Números

De 416 casos notificados de sarampo até abril no Brasil, cinco foram confirmados. Em todo o ano de 2024, foram notificadas 2.260 suspeitas, com cinco confirmações.

Certificado

É válido pontuar que, em novembro de 2024, o Brasil reconquistou o certificado de eliminação do sarampo, concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), e que foi perdido em 2019, após um surto que atingiu o País.

O Ministério da Saúde afirmou que os casos esporádicos deste ano não comprometem essa certificação.

Fonte: Ministério da Saúde, Sesa e médicos entrevistados.

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