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Saúde

Cientistas recrutam voluntários para fazer mapa genético dos brasileiros

Objetivo é recrutar 200 mil de diferentes regiões do País, para conhecer a genética da predisposição dos brasileiros para doença


Imagem ilustrativa da imagem Cientistas recrutam voluntários para fazer mapa genético dos brasileiros
Lygia Pereira, CEO da Gen-t do Brasil, fala sobre pesquisa: “Plano é chegar aos 200 mil participantes até 2026” |  Foto: Divulgação

Pesquisa liderada por cientistas do Brasil está recrutando voluntários para fazer o mapa genético dos brasileiros.

A ideia dos pesquisadores é promover pesquisa e inovação na indústria farmacêutica e biotecnológica a partir da diversidade genômica da população brasileira.

O objetivo é recrutar 200 mil voluntários de diferentes regiões do País até 2026. Até o momento, 10 mil voluntários já participam do estudo, que teve início no ano passado e está sendo conduzido pela empresa Gen-t do Brasil, que analisa o DNA e plasma dos participantes.

Podem participar qualquer brasileiro com 18 anos ou mais (homem ou mulher) que saiba ler e escrever e possua documentos. No momento, a pesquisa ainda não chegou ao Espírito Santo, mas a expectativa é que o Espírito Santo seja contemplado no estudo.

“Iniciamos a pesquisa em São Paulo e já fomos para Minas Gerais. Neste segundo semestre iremos para Bahia e Teresina. Nosso plano é chegar, até 2026, aos 200 mil participantes. À medida que vamos conseguindo parceiros (prefeituras, grupos de saúde, hospitais universitários), nos diferentes estados, vamos conseguindo levar esse projeto para o novo estado”, explicou Lygia Pereira, CEO da Gen-t do Brasil e professora titular de Genética Humana na Universidade de São Paulo (USP).

Lygia destaca que, por meio da pesquisa, será possível aplicar a medicina de precisão para a população brasileira, composta por diferentes etnias.

“Para isso, precisamos conhecer o DNA do nosso povo. Estamos criando essa grande plataforma que vai conter dados de saúde, de estilo de vida e genético de 200 mil brasileiros, nos permitindo conhecer a genética da predisposição para doença, a resposta aos medicamentos e uma porção de coisa que pode trazer uma melhora para a saúde da população”.

Precisão

O estudo do genoma, segundo os pesquisadores, possibilita fazer diagnósticos mais precisos para diferentes doenças e com isso tratar todas elas com medicamentos mais eficientes.

Hoje, porém, 80% do material genético utilizado para pesquisas no mundo vêm de populações brancas, de origem europeia.

Quem participa do projeto doa uma amostra de sangue e realiza diversos exames laboratoriais sem qualquer custo, como hemograma completo, além de aferição da pressão arterial e análise do Índice de Massa Corporal (IMC) e da circunferência abdominal.

Pesquisa deve chegar ao Espírito Santo

Estudo

O Projeto Gen-t do Brasil é liderado por cientistas brasileiros. A empresa a Gen-t está construindo uma plataforma que une dados genômicos e de saúde de forma otimizada, para fomentar pesquisa e inovação na indústria farmacêutica e biotecnológica a partir da diversidade genômica da população brasileira.

O objetivo é recrutar 200 mil voluntários de diferentes regiões do país até 2026. Os participantes vão compartilhar com a Gen-t seus dados de saúde e comportamentais, e vão doar sangue para armazenamento de plasma e sequenciamento de DNA.

Locais

Em 2023, ano inicial de coleta, o projeto passou por cidades de São Paulo, Minas Gerais e Amazonas. Neste ano, a previsão é passar em regiões Nordeste e Norte, com atuações em Salvador (BA), Teresina (PI), Piripiri (PI), e Manacapuru (AM). Também está prevista a chegada na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

No momento, a pesquisa ainda não chegou ao Espírito Santo, mas a expectativa é de que o Estado seja contemplado no estudo.

Quem pode participar

Quem participa do projeto doa uma amostra de sangue e realiza diversos exames laboratoriais sem qualquer custo, como hemograma completo, avaliação do colesterol e exames para diabetes, além de aferição da pressão arterial, mapeamento da frequência cardíaca e análise do Índice de Massa Corporal (IMC) e da circunferência abdominal.

Para participar, é preciso ser brasileiro (a), ter 18 anos ou mais, saber ler e escrever, apresentar um documento com foto que tenha CPF (como RG ou CNH, por exemplo) e fazer o agendamento pelo site https://gen-t.science/agendamento/.

No site e nas redes sociais de Gen-t é possível encontrar informações sobre as cidades que o projeto está atuando e os locais de coleta.

Resultados

Após a análise do material coletado, em até quatro dias, o resultado dos exames fica disponível no site https://sou.gen-t.science/login, e o participante recebe um aviso por e-mail, WhatsApp ou SMS.

Acompanhamento

Ao longo de cinco anos, os pesquisadores vão acompanhar a saúde de todos os voluntários para identificar o risco de doenças e desenvolver tratamentos mais eficazes para cada caso.

Fonte: Projeto Gen-t do Brasil.

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