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Saúde

Brasil é o 2º país que mais procura sobre ansiedade, atrás apenas da Ucrânia

Especialistas apontam volta ao trabalho presencial como principal causa


Imagem ilustrativa da imagem Brasil é o 2º país que mais procura sobre ansiedade, atrás apenas da Ucrânia
Buscas por burnout também cresceram |  Foto: Reprodução/Canva

O Brasil é o segundo país do mundo que mais se preocupa com questões sobre ansiedade, ficando atrás apenas da Ucrânia. Segundo dados do Google Trends, somos o país com maior interesse de busca pelo tema nos últimos 12 meses.

O Trends também mostra que março de 2023 foi o mês com mais buscas por ansiedade no Brasil desde o início da série histórica do Google, em 2004.

Enquanto as pesquisas por ansiedade aumentaram em mais de 70% no mundo nos últimos cinco anos, ante o período imediatamente anterior, no Brasil elas cresceram mais de 150%, na mesma base de comparação.

De acordo com especialistas, isso é reflexo da pandemia, que foi marcada por crises econômicas, isolamento social, medo da contaminação e perda de pessoas próximas devido à Covid-19.

Os dados do Google Trends mostram que o Brasil subiu para essa segunda posição no ano de 2020, pior ano da pandemia. E durante o período pós-pandemia, a situação não arrefeceu.

"As pessoas voltaram às suas vidas, mas retornaram a um ambiente desafiador, marcado pelo medo de contrair a doença. Isso gera receio de contato e criou um ambiente psicológico de medo.

Muitas pessoas me procuraram, dizendo que não sabem mais como interagir com os outros, que estão inseguras sobre o que dizer e como agir", afirma Mana Mendonça, psicóloga da orienteme, plataforma de gestão de saúde corporativa.

E sobre o pico de interesse por ansiedade neste ano, Mendonça relaciona a volta ao trabalho presencial.

"Quando o regime híbrido passou a demandar que a maioria das pessoas comparecesse pessoalmente duas ou três vezes por semana, isso se tornou uma causa significativa de crises de ansiedade".

COMO CONTROLAR A ANSIEDADE?

Esta é a pergunta mais buscada sobre ansiedade no Brasil nos últimos 12 meses. Especialistas recomendam:

- Boa alimentação;
- Priorizar momentos de desconexão como atividades ao ar livre;
- Práticas de meditação e respiração;
- Entender quais são seus gatilhos e como superá-los;
- Buscar ajuda profissional como terapias com psicólogos.

VEJA AS DEZ PERGUNTAS RELACIONADAS À ANSIEDADE MAIS BUSCADAS NO BRASIL NOS ÚLTIMOS 12 MESES

1 - Como controlar a ansiedade?

2 - O que é ansiedade?

3 - Crise de ansiedade o que fazer?

4 - Quais os sintomas da ansiedade?

5 - Como acalmar a ansiedade?

6 - O que é bom para ansiedade?

7 - O que é crise de ansiedade?

8 - O que a ansiedade pode causar no corpo?

9 - Como tratar a ansiedade?

10 - Como ajudar uma pessoa com ansiedade?

BUSCAS POR BURNOUT TAMBÉM CRESCEM

Além de ansiedade, está em alta nas buscas o termo burnout. Trata-se de um tipo de distúrbio ligado ao trabalho em que o profissional se sente esgotado física e emocionalmente, frequentemente após ser submetido a condições desgastantes, excesso de trabalho ou metas inatingíveis.

Segundo os dados, 2023 (até junho) é o ano de pico do interesso por burnout desde o início da série histórica do Google, que começa em 2004.

Para Ana Carolina Peuker, da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), o cenário pode ser reflexo das pressões nos ambientes de trabalho como ambientes competitivos e altamente demandantes, presença de assédio e cargas horárias excessivas. Esses fatores contribuem para que muitas pessoas percam o equilíbrio entre a vida familiar e a vida profissional, diz ela.

Segundo Peuker, ansiedade pode, sim, contribuir para o desenvolvimento de burnout.

"Uma pessoa ansiosa pode ser mais vulnerável ao estresse no trabalho, da mesma forma que o burnout pode aumentar o nível de ansiedade. A sensação de pressão no trabalho e de não ter controle sobre as coisas são comuns em quadros de ansiedade", explica Peuker.

ONDE BUSCAR AJUDA

Mapa da Saúde Mental

O site, do Instituto Vita Alere, mapeia serviços públicos de saúde mental disponíveis em todo território nacional, além de serviços de acolhimento e atendimento gratuitos, além de ações voluntárias realizadas por ONGs e instituições filantrópicas, entre outros. Também oferece cartilhas com orientações em saúde mental.

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