Ação para vacinar 94 mil estudantes nas escolas do ES
Campanha é para imunizar estudantes menores de 15 anos. Autorização dos pais é obrigatória
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Até o próximo dia 30, crianças e adolescentes menores de 15 anos que estudam em escolas públicas municipais e estaduais de ensino infantil, fundamental e médio vão poder atualizar a caderneta de vacinação dentro das escolas.
A meta é vacinar aproximadamente 94 mil estudantes dos mais de 587 mil da rede pública. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a vacinação nas escolas contempla, prioritariamente, os imunizantes contra febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), DTP (difteria, tétano e coqueluche), meningocócica ACWY e HPV.
A Sesa esclarece que as vacinas serão aplicadas em estudantes que ainda não foram vacinados ou que estão com a caderneta incompleta, que tenham autorização prévia dos pais.
“É muito importante que os pais autorizem que os seus filhos sejam vacinados para protegê-los de doenças e, com isso, promovam também a saúde coletiva de todos agora e no futuro, com o controle e eliminação de doenças”, enfatizou a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações, Danielle Grillo.
De acordo com a coordenadora, os objetivos da ação de vacinação de crianças e adolescentes são reduzir a incidência dessas doenças, melhorar a cobertura vacinal com a redução de bolsões de não vacinados e conscientizar os estudantes sobre a importância da imunização, combatendo a desinformação sobre as vacinas.
Já a vacina contra a gripe (influenza) será oferecida nas escolas para professores e aqueles estudantes que fizerem parte do grupo prioritário de vacinação.
Dengue
Com relação à vacina da dengue, indicada para adolescentes de 10 a 14 anos, a Sesa explica que ela não será ofertada nas ações dentro das escolas, mas os pais devem levar seus filhos para serem vacinados.
“A dengue pode matar. Não levar o adolescente para a aplicação das duas doses da vacina no prazo correto pode deixá-los expostos. Além disso, garantir a proteção da criança e adolescente com todas as vacinas disponíveis recomendadas pelas autoridades sanitárias é um direito deles”, explicou Danielle Grillo.
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