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Saúde e bem-estar

Dermatologista alerta para os perigos do “chá revelação”

Partículas lançadas no ar podem provocar irritações na pele ou queimaduras, quando entram em contato com produtos inflamáveis


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Imagem ilustrativa da imagem Dermatologista alerta para os perigos do “chá revelação”
Dermatologista Endrika Trindade Magnago diz que as áreas mais sensíveis do corpo são rosto, pescoço e colo |  Foto: Divulgação

Momento tão esperado por muitas famílias, ou já considerado fora de moda por outras, fato é que os “chás revelação” do sexo dos bebês precisam ser cercados de cuidados, especialmente para o momento em que é feita a revelação.

De acordo com o major Constâncio, chefe do Departamento de Pesquisa e Investigação de Incêndios e Explosões do Corpo de Bombeiros, é preciso ter cuidado com os materiais utilizados.

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Ele explica que partículas dispersas no ar, como as coloridas que saem dos recipientes para o chá revelação podem ocasionar a chamada “poeira combustível”.

Quando misturadas com oxigênio, essas partículas finas que ficam no ar podem ser inflamadas ao entrar em contato com uma faísca, brasa de metal, ponta de cigarro ou outra fonte. “A proteção básica é usar esses materiais longe do fogo, afastado das pessoas, acender no chão e deixar lá. Se quiser ter um espetáculo pirotécnico, tem que ter um especialista”.

Segundo o major, a pessoa precisa ser habilitada pelo Exército para a queima de pólvora que só pode ocorrer em ambientes abertos, em área segura. Outros cuidados envolvem o sistema respiratório. O paciente pode manifestar tosse, falta de ar, pigarro, de acordo com a pneumologista Roberta Couto.

Segundo a dermatologista Endrika Trindade Magnago, existe risco de irritação quando esses pigmentos têm contato com a pele.

“Esse risco existe para todos aqueles que entram em contato com substâncias químicas irritantes, fumaças tóxicas e qualquer tipo de pigmentos não naturais”.

A especialista alerta que as áreas mais sensíveis do corpo são rosto, pescoço e colo. E que a pele irritada apresenta inicialmente uma vermelhidão, leve inchaço e uma coceira leve.

“Quando a reação começa a piorar o quadro se agrava, a vermelhidão, o inchaço e a coceira aumentam de intensidade. Podem aparecer inclusive bolhas no local”.

A dermatologista diz que o primeiro passo é procurar lavar o local afetado com água fria e sabão neutro pra tentar retirar o agente agressor. Observar o estado da pele e, em caso de piora dos sintomas, procurar auxílio médico.

Ela ressalta que em casos leves os cuidados locais são suficientes, mas em casos mais graves é fundamental procurar um serviço de emergência para cuidados mais intensivos.

Tintas com metais não naturais trazem mais riscos

Geralmente as mais irritantes são as tintas e pigmentos não naturais que contêm metais pesados como chumbo, cádmio e cromo, além de substâncias químicas nocivas à pele e ao , de acordo com a dermatologista Endrika Magnago.

“A hipersensibilidade de cada paciente é muito variável e depende muito do sistema imunológico de cada um, por isso o melhor é sempre ficar longe de substâncias não conhecidas e sabidamente perigosas”, avalia.

A pneumologista Roberta Couto alerta que quando inalada a fumaça pode irritar as vias aéreas e provar crises, por exemplo, em pessoas que têm asma.

Explosão em meio à fumaça azul

Imagem ilustrativa da imagem Dermatologista alerta para os perigos do “chá revelação”
Dayane e Carlos passaram por susto quando fogo se espalhou pela fumaça azul |  Foto: Reprodução de vídeo

Em Linhares, no Norte do Estado, o casal Dayane Figueiredo, 32 anos, e Carlos Henrique, 39, passou por um susto, no mês passado, quando o fogo se espalhou em meio à fumaça azul que revelou que o pequeno Aquiles, quarto filho deles, vai chegar.

A explosão no chá revelação ocorreu próximo ao pai, que teve queimaduras leves.

Cachoeira tingida no Mato Grosso

No ano passado, um familiar do casal que esperava a revelação do sexo do bebê usou um produto para tingir piscinas no chá revelação que deixou a água de uma cachoeira azul em Tangará da Serra, em Mato Grosso.

Ele foi multado em R$ 10 mil pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, apesar de não causar alteração na água.

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