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Saúde e bem-estar

Capixaba já ajudou a salvar mais de 430 vidas

José Lúcio de Aguiar, de 60 anos, é doador há mais de 20 anos. Ele já doou 62 vezes e afirma ser um gesto de solidariedade


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Imagem ilustrativa da imagem Capixaba já ajudou a salvar mais de 430 vidas
José Lúcio de Aguiar recebeu homenagem do Hemoes e afirma que doar sangue é uma dádiva: “Nem todos podem doar” |  Foto: Clóvis Rangel

Morador de Conceição do Castelo, o classificador de grãos José Lúcio de Aguiar tem 60 anos e doa sangue há mais de vinte.

Até hoje doou 62 vezes e já ajudou a salvar mais de 430 vidas, uma vez que uma bolsa pode salvar até quatro pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde.

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“Doar sangue é um gesto de solidariedade, é uma dádiva, pois nem todos podem doar. Acredito que aqueles que não possuem nenhuma barreira que os impeça, devem doar”.

José Lúcio acrescentou ainda que não possui nenhuma doença crônica e pretende continuar doando sangue até os 70 anos, idade máxima permitida para doação.

Não bastasse isso, ele só parou de doar durante a pandemia da covid-19 e no período de repouso de duas cirurgias de hérnia que fez. Até hoje, doou cerca de 29 litros de sangue.

“Só parei porque não pude mesmo. Parei na pandemia e quando operei minhas hérnias. Às vezes, doo no Hemoes de Cachoeiro, e às vezes no de Vitória”, contou.

No dia 25 de novembro, Dia Nacional do Doador de Sangue, José Lúcio foi homenageado pelo Centro Estadual de Hemoterapia e Hematologia (Hemoes). “Ganhei um certificado. Foi emocionante”.

Para a diretora-geral do Hemoes, Marcela Murad, doar sangue é um gesto nobre.

“Um gesto tão nobre pode mudar a vida das pessoas. Com uma simples doação, podemos salvar até quatro vidas”.

Dados da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) indicam que o Espírito Santo conta atualmente com, aproximadamente, 115 mil doadores voluntários de sangue registrados.

Isso significa que, em média, um a cada 34 capixabas, ou cerca de 2,8% da população, realiza doações de sangue.

Até o mês de outubro, 48.538 pessoas realizaram doações de sangue no Hemoes.

Comparativamente, em 2022, foram registrados 57.536 doadores, enquanto em 2021, 60.276 pessoas contribuíram com doações de sangue.

O incentivo à doação permanece essencial para assegurar a continuidade do suprimento sanguíneo e atender às demandas da saúde pública.

Atualmente, os tipos de sangue A+, B+ e O+ encontram-se estáveis, pois são os mais doados pelos voluntários. Já os tipos AB+ e AB- estão em estágios de alerta no estoque, segundo a Sesa, necessitando de reforço. O mais preocupante é a situação dos tipos A-, B- e O-.


Fique por dentro

Como doar

Ter idade entre 16 e 69 anos, 11 meses e 29 dias.

A primeira doação de sangue deve ser realizada até os 60 anos, 11 meses e 29 dias.

Doadores com 16 e 17 anos podem doar mediante autorização formal dos pais e/ou responsável legal e apresentação do documento de quem assinou a autorização.

É preciso apresentar documento original com foto, emitido por órgão oficial ou fotocópia autenticada em cartório: carteira de identidade, carteira de trabalho, carteira de habilitação, carteira de identidade profissional, certificado de reservista ou passaporte.

São aceitos documentos digitais oficiais que contenham foto, RG, data de nascimento e nome da mãe. O doador deve pesar acima de 50 quilos.

Saúde

O candidato à doação deve estar em boas condições de saúde.

O doador não deve estar em jejum. É recomendado fazer refeições leves e pede-se para evitar alimentos gordurosos no dia da doação.

Outra medida importante é aumentar a ingestão de líquidos no dia da doação.

Vale lembrar que não se deve consumir bebidas alcoólicas nas 12 horas que antecedem a doação.

O doador tem de evitar ir ao Hemoes acompanhado com crianças menores de 12 anos.

Caso seja necessário a ida da criança, é obrigatório a presença de um acompanhante maior de idade para cuidar da criança durante o processo de doação.

Fonte: Hemoes.

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