X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Cidades

Químico capixaba eleito para Academia Brasileira de Ciência


O químico capixaba Wanderson Romão, de 37 anos, foi eleito para a Academia Brasileira de Ciência (ABC). A relação dos novos integrantes do colegiado foi divulgada na última quinta-feira (3). Wanderson é nascido em Colatina e professor do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) no campus de Vila Velha.

O cientista foi o único capixaba escolhido como um dos novos membros afiliados – jovens pesquisadores de excelência, com menos de 40 anos, que fazem parte dos quadros da ABC por um período de 5 anos, não renováveis – para atuar na área do Espírito Santo e região Nordeste.

A escolha para a academia aconteceu no dia em que Wanderson completou 37 anos. “A notícia chegou em uma excelente época. Foi um presentão que eu não esperava”, comemorou o químico.

E completou: “Reflete um trabalho de vários anos e de várias mãos. O sentimento é de realização profissional e fico honrado por ter conseguido chegar até lá. Agora, é trabalhar ainda mais. A indicação veio numa hora boa e isso dá para gente um pouco de esperança para continuar acreditando na ciência. Ela é o caminho para um País ser soberano”.

Imagem ilustrativa da imagem Químico capixaba eleito para Academia Brasileira de Ciência
Wanderson Romão vai representar o Estado na academia |  Foto: Divulgação

Professor do Ifes há oito anos, o químico também é membro permanente do Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), onde é coordenador do Laboratório de Petroleômica e Forense.

Apesar do nome difícil, a explicação sobre o trabalho desenvolvido no local é fácil. “A gente faz um estudo sobre o DNA do petróleo para mapear o perfil químico, na Petroleômica. O Forense é a atuação na Segurança Pública”, ensina ele.

O laboratório tem um convênio com a Polícia Civil, que foi renovado na última terça-feira (1), e ajuda a perícia em análise de científicas. Um dos trabalhos desenvolvidos pelo grupo ajudou a desarticular uma quadrilha, que vendia óleo de soja como azeite e causou um prejuízo milionário em impostos sonegados, no mês passado. Após a descoberta, o Ministério da Agricultura proibiu a venda de nove marcas no País.

“Todas as análises do azeite apreendido foram feitas pelo laboratório. Analisamos 64 amostras e mostramos que tudo aquilo era óleo de soja. Foram de três a quatro meses de trabalho e a gente publicou dois artigos científicos, um deles em revista internacional. Isso virou até tese de doutorado e dissertação de mestrado”, revelou Wanderson.

O mandato do químico na ABC tem início em janeiro de 2021 e vai até o final de 2025.
 

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: