Quadrilha vende óleo como azeite e dá prejuízo de R$ 20 milhões no Estado
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Uma quadrilha especializada em adulteração de azeites de oliva, que atuava no Espírito Santo, foi desarticulada pela Delegacia de Defesa do Consumidor (Decon). Um dos suspeitos de integrar o grupo foi preso e, de acordo com a polícia, o prejuízo provocado pela organização aos cofres públicos é estimado em R$ 20 milhões.
Segundo informações do titular da Decon, delegado Eduardo Passamani, a operação Havana foi deflagrada nesta quinta-feira (12) para desarticular o grupo. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em cinco casas de Vila Velha e Cariacica.
De acordo com a polícia, quatro pessoas são suspeitas de integrar o grupo. Todas elas são cubanas. Mas apenas um deles, que é apontado como o organizador do esquema, teve mandado de prisão expedido pela Justiça e acabou preso nesta quinta.
Entre as irregularidades apontadas pela Decon, está que o grupo engarrafava óleo e vendia o produto com rótulo de azeite de oliva extra virgem, enganando até mesmo os comerciantes com quem negociavam.
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No total, 11 marcas estavam com problemas na fabricação e cinco delas são do Estado.
Apesar de apenas um dos suspeitos ter sido preso, os outros três tiveram os passaportes apreendidos pela polícia para que não deixem o País.
O suspeito foi encaminhado ao Centro de Triagem de Viana (CTV) e a polícia continua as investigações do caso.
A operação foi batizada como Havana, que é a capital de Cuba e de onde vieram os investigados no inquérito.
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