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O que a educação fez por mim: Luiz Carlos Ciciliotti e Diego Calefe Amaral

Conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo e pedagogo fazem relatos


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“Com educação, tive oportunidades”

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Luiz Carlos Ciciliotti da Cunha, 68 anos, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo e assinante do jornal A Tribuna |  Foto: Divulgação e Acervo Pessoal

“Foi com a educação que tive  oportunidades e a possibilidade de aprender, de me desenvolver e de ter uma estrutura para seguir em frente mesmo em momentos adversos.

Meus pais nunca estudaram. Meu pai mexia muito bem com números, mas nunca frequentou uma sala de aula. E eles sempre disseram que meu irmão e eu tínhamos que estudar.

Minha primeira escola foi numa fazenda, em Linhares. Depois, na sede do município, fui fazer o que, hoje, são os ensinos fundamental e médio, ao mesmo tempo em que trabalhava numa farmácia. 

Naquela época, não tinha faculdade em Linhares, então, vim para Vitória. Fiz vestibular e passei para Bioquímica, na Ufes, e para Medicina, na Emescam. Comecei as duas, mas apenas concluí a de Bioquímica.

Ao terminar a faculdade, comecei a dar aulas de Biologia, na Escola Camila Motta, em Alfredo Chaves, e de Química, no Salesiano, e também na Escola Técnica Federal, atual Ifes, em Vitória.

Com o passar do tempo, segui atuando na área de saúde, fui aprovado em três concursos, fui gestor em diversos órgãos, como a Secretaria de Estado da Saúde, a Funasa, o Bandes, entre outros, até chegar ao Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo (TCE-ES).

Então, só com a educação que eu pude sair de uma escola rural no interior do Estado, virar professor, ser aprovado em concursos e ser quem hoje sou”.

Luiz Carlos Ciciliotti da Cunha, 68 anos, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Espírito Santo e assinante do  jornal A Tribuna.

 “Professores me incentivaram”

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|  Foto: Divulgação e Acervo Pessoal

“Nasci e moro em Linhares. Sou filho de empregada doméstica e de descarregador de cargas. Meus pais, com muito sacrifício, fizeram o que podiam para que eu estivesse na escola para estudar e mudar a nossa realidade.

Eles sempre conversavam comigo e me diziam que eles não tinham estudos, que tudo era muito difícil na época deles e que não queriam o mesmo para nós (eu e meus dois irmãos). 

Meus pais diziam que fariam de tudo para que pudéssemos estudar e ser alguém na vida e não passar pelas mesmas dificuldades. Sempre estudei em escolas públicas, como a tradicional EMEF Marília de Rezende Scarton Coutinho e a Escola Emir de Macedo Gomes, onde tive professores excelentes que me incentivaram, que acreditaram no meu potencial e que diziam que um dia poderia ser o que quisesse.

Fiz curso técnico em Meio Ambiente e, ainda trabalhando, sonhava em fazer a graduação em Ciências Biológicas, porém, na época, só tinha no turno matutino e eu trabalhava o dia todo. Em 2011, a primeira turma abriu no noturno. Consegui passar no vestibular e cursei Ciências Biológicas. Depois, fiz pós-graduação em Metodologia de Ensino Fundamental e Médio.

Como sempre gostei de estudar e sei que conhecimento é necessário, já estagiei em uma escola e  lecionei no Estado. Fiz  faculdade de licenciatura em Pedagogia e em Língua Portuguesa.

Hoje, sou concursado como professor e pedagogo na rede municipal de Linhares. Acredito que a educação muda a vida das pessoas e, mais do que isso, transforma sonhos em realidade. Acredito na educação pública de qualidade. Em breve, pretendo começar o meu mestrado”.

Diego Calefe Amaral, 34 anos, pedagogo, biólogo, professor de Língua Portuguesa e assinante do jornal A Tribuna.

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