Renzo Vasconcelos: “Quero fazer de Colatina a Rainha do Norte”
Esse é o plano para a cidade, conhecida como “Princesinha do Norte”. Mobilidade urbana, educação e saúde são prioridades
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Investir na mobilidade urbana, na saúde, na segurança pública e fazer concursos públicos para professores para recuperar a confiança do morador e transformar Colatina na “Rainha do Norte”.
É o que planeja Renzo Vasconcelos (PSD), que foi eleito prefeito de Colatina nas eleições deste ano, e assume o cargo em janeiro do ano que vem. Ele conversou com a reportagem sobre seus planos.
A Tribuna - Qual será o principal foco no primeiro ano de mandato?
Renzo Vasconcelos - Minha equipe de transição, vai ver como estão as contas do município, a capacidade de fluxo de caixa de acertar os investimentos, para que aí sim a gente possa começar a investir na mobilidade.
No último ano, o trânsito de Colatina virou um caos. A gente precisa melhorar isso de imediato.
Também precisamos botar as unidades de Saúde para funcionar de fato, com atenção primária, lá na ponta, atendendo e diminuindo as nossas filas de exame. Precisamos levar tecnologia, porque hoje sequer há um aplicativo que você possa utilizar para agendar uma consulta nas unidades.
Na área da educação, pretende fazer concurso para contratar professores?
Sim. Temos mais de mil professores e quase a metade disso é designação temporária. Sinal de que falta concurso, a gente precisa resgatar e trazer, até dando a oportunidade de quem está temporário de se tornar efetivo.
O governador Renato Casagrande (PSB) apoiou, nas eleições desse ano, o atual prefeito, Guerino Balestrassi (MDB). Isso afeta a relação com o governo?
Não, inclusive antes de te dar essa entrevista, eu estava reunido com o Renato, onde levei uma carta de intenções de investimentos. Já estamos trabalhando juntos. A eleição já foi, a gente tem de ter responsabilidade com a cidade, unindo forças.
O ex-prefeito Sérgio Meneguelli (Rep) apoiou sua candidatura. Como é sua relação com ele, e quais as chances dele se filiar ao PSD?
Sou amigo do Sérgio desde quando fomos vereadores na mesma legislatura. Conversamos sobre a possibilidade de nossas candidaturas. Quando viu que eu me viabilizei, preferiu retirar a candidatura, e optou por me apoiar num momento em que achou mais viável. Ele veio para ser a cereja do bolo.
Já sobre uma filiação, todos os partidos do Estado gostariam de tê-lo como filiado. Se ele decidir mudar de legenda, as portas do PSD estão abertas e o tapete estará estendido. Mas, claro, não vou ser injusto com o Republicanos e seduzí-lo. Seria desonesto.
O senhor apoiou Balestrassi em 2020, e agora o derrotou nas urnas. O que motivou isso, e há possibilidade de diálogo?
Diálogo é sempre bom. Mas fazer parte da equipe não. Colatina quer uma transição de fato. Mas o afastamento foi natural pelas coisas que aconteceram no mandato dele, justamente por falta de diálogo. Coloquei meu nome à disposição para fazer uma gestão participativa, discutir mais para melhor administrar.
Quero deixar muito claro aqui que o povo colatinense pode continuar esperançoso porque nós iremos escutar para governar e nós iremos fazer Colatina não ser a princesa, mas voltar a ser a “Rainha do Norte”.
O senhor é presidente estadual do PSD. Como está o planejamento para as eleições de 2026? Qual a meta do partido no Estado para essa eleição?
O presidente nacional do partido me pediu para entregar um deputado federal. Foi a promessa de trabalho que fiz para a gente poder crescer. Tenho essa obrigação com ele.
E que nomes poderiam disputar uma vaga à Câmara no PSD?
Exemplos são os deputados estaduais Adilson Espíndula e Fabrício Gandini. Se quiserem, lógico. Mas é muito prematuro para se cravar algo.
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