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Política

Flávio Dino é o novo ministro do STF

Ex-governador e ex-juiz, o antigo chefe da área da Justiça do governo Lula foi aprovado com 47 votos a favor e 31 contra no Senado


Imagem ilustrativa da imagem Flávio Dino é o novo ministro do STF
Dino e Moro conversam de maneira cordial e bem-humorada, em comportamento que foi criticado pela direita |  Foto: Pedro França/Agência Senado

O plenário do Senado aprovou na noite de quarta-feira (13) a indicação do ministro da Justiça, Flávio Dino, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

A votação foi secreta e o placar foi de 47 votos a favor e 31 contra, além de duas abstenções. A posse no STF deve ocorrer em fevereiro, devido ao recesso do Judiciário.

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Mais cedo nesta quarta-feira, Dino passou por sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) por mais de oito horas. Depois, seu nome foi aprovado na comissão, por 17 votos a favor e 10 contrários. Dino assume a vaga aberta com a aposentadoria da ministra Rosa Weber, que deixou a Corte em 28 de setembro ao completar 75 anos.

Dino recebeu o menor número de votos na CCJ desde a sabatina do ministro Gilmar Mendes, em 2002. Na ocasião, Mendes teve 16 votos a favor e 6 contra.

Já no plenário, o placar de Dino foi semelhante à obtida pelo ministro André Mendonça, em 2021, que obteve 47 votos favoráveis versus 32 votos contrários. Mendonça foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Durante a sabatina, opositores de Lula trouxeram para o debate temas sobre o 08 de Janeiro. Dino foi questionado, por exemplo, sobre as câmeras de segurança do ministério no dia dos atos, os alertas enviados anteriormente pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e sobre se teria imparcialidade para julgar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

O senador Marcos Rogério (PL-RO) relembrou a ida da mulher de um líder de facção criminosa no Amazonas, ao Ministério da Justiça, para audiência com auxiliares de Dino. Ele ponderou, no entanto, ao citar as reuniões, que o ministro nunca a recebeu.

Nome de confiança de Lula desde a eleição, Dino fez parte da coordenação do grupo técnico da equipe de transição e está como ministro da Justiça desde o início do ano.

Trajetória

Filiado ao PT em 1987, Dino iniciou a carreira política no movimento estudantil maranhense. Aos 26, se tornou juiz federal do Maranhão e Distrito Federal.

Dino foi juiz federal entre 1994 e 2006. No mesmo ano em que se filiou ao PCdoB, em 2006, Dino se elegeu para uma vaga na Câmara Federal. Ele também foi governador do Maranhão entre 2015 e 2022.

Cenas

Pedido de voto a Moro

Além de abraçar o senador Sérgio Moro (União-PR) no plenário da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o ministro da Justiça, Flávio Dino, brincou com o opositor ao dizer que estar "esperançoso" com o seu voto. Moro não declarou como votaria.

Moro chegou a criticar Lula por não indicar uma mulher ao STF. Dino ocupará a cadeira que foi de Rosa Weber e o STF ficará apenas com uma ministra, Cármen Lúcia.

Durante a sabatina, Moro fez questionamentos a Dino sobre segurança pública e temas em pauta no STF, como a execução imediata de penas para crimes julgados pelo tribunal do júri e a lei das estatais.

Oferta de pai para filho

Durante sabatina de Flávio Dino no Senado, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) revelou que uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) lhe foi oferecida por seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Segundo o parlamentar, ele rejeitou a oferta e sugeriu a indicação de André Mendonça, que hoje integra a Corte.

Fonte: Correio Braziliense e O Globo.

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