ES cria comissão para monitorar possíveis atos contra a democracia

Policiais e agentes da Guarda Municipal de Vitória reforçam a segurança na Praia do Suá |  Foto: Divulgação / SESP-ES

O Espírito Santo terá uma comissão de gestão de crise para prevenir, monitorar e determinar ações para coibir possíveis atos contra a democracia no Estado. O governador Renato Casagrande assina o decreto que cria este grupo temático nesta quinta-feira (12).

O objetivo do gabinete é dar uma resposta rápida em caso de atividades radicais, como as que foram registradas em Brasília, no último domingo (08), evitando assim danos aos patrimônios públicos ou privados ou tentativa de ruptura ao Estado Democrático de Direito.

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Já nesta quarta-feira (11), a Secretaria de Estado de Segurança Pública, em parceria com a Guarda Municipal de Vitória, reforçou o policiamento na região da Praça do Papa, na Enseada do Suá, para evitar qualquer tipo de manifestação antidemocrática. Para esta quarta, um protesto de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro estava marcada para a Praça do Papa.

"Militares das tropas especializadas da Polícia Militar do Espírito Santo (BME, BAC e Choque), além de agentes da GMV estão preparados para atuar no local, em caso de aglomeração, tentativa de ocupação de vias, ou depredação de patrimônio, conforme a determinação", informou a secretaria.

Segundo a SESP, o reforço no policiamento atende a uma decisão judicial do Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

"O STF também determinou prisão em flagrante e multas, que vão de R$ 20 mil a R$ 100 mil, para os que descumprirem a ordem judicial. O Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) está ativado na Sesp, com participação de Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar, Guarda Municipal de Vitória e Subsecretaria de Inteligência, com objetivo de realizar o monitoramento, em tempo real, de qualquer movimentação que vá de encontro ao que foi determinado pelo Tribunal", completou a secretaria.

Também por nota, o Govferno do Estado reforçou que "não compactua com ações que atentem contra a democracia e irá atuar, para cumprir todas as decisões que sejam expedidas pelo Poder Judiciário".

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