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Política

Entrada de jovens na política despenca

Filiação de pessoas de 16 a 24 anos a partidos chegou ao menor patamar em 1 década. Polarização manteve, porém, em alta PL e PT


Imagem ilustrativa da imagem Entrada de jovens na política despenca
Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado federal, é uma das figuras jovens mais populares no cenário político brasileiro |  Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Do movimento das Diretas Já às Jornadas de Junho de 2013, o rosto que simboliza o pedido por mudanças, o dos jovens, está cada vez mais escasso na política partidária brasileira.

Levantamento a partir de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que a filiação de pessoas de 16 a 24 anos em partidos políticos chegou este ano ao menor patamar em uma década, embora a polarização tenha revertido as quedas de PL e PT a partir de 2020.

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Assim como a sigla que recebeu Jair Bolsonaro em 2021, o partido do presidente Lula voltou a crescer às vésperas das últimas eleições, mas divide terreno no campo da esquerda com o Psol, que pela primeira vez lidera em número de jovens filiados entre todas as agremiações.

Na esteira das denúncias de corrupção da Lava a Jato, que intensificou o desgaste da política a partir de 2014, a participação dos jovens começou a minguar, caindo de 415 mil filiados para pouco mais de 180 mil atualmente — os dados são relativos ao mês de março de cada ano.

A queda foi brusca entre siglas tradicionais, como o MDB (de 37,6 mil para 15 mil em 10 anos); o PSDB (30,7 mil para 8,6 mil); e o próprio PT (53,7 mil para 17,4 mil).

Para cientistas políticos, a chegada dos jovens à vida adulta se deu num contexto de rejeição aos partidos. “A pessoa estava entrando na vida política, a partir dos 16 anos, e vivenciando momento em que parte significativa da sociedade estava manifestando o seu desafeto com relação à política e aos partidos”, avalia Soraia Marcelino Vieira, professora do Departamento de Geografia e Políticas Públicas da UFF.

Os petistas, porém, têm mais motivos que os demais para crer que vão retomar a presença dos mais novos. O número atual representa quase o dobro do que a sigla registrou em 2020, quando sua maior figura estava com direitos políticos suspensos e o retorno à Presidência ainda era uma ideia distante.

Àquela altura, o PT chegou a ter apenas 9,1 mil jovens, na sequência de episódios traumáticos nos anos anteriores, como o impeachment de Dilma Rousseff em 2016 e a prisão de Lula em 2018. Agora, ao contrário de PSDB e MDB, o partido vem reconquistando a adesão dessa parcela, movimento paralelo ao processo de volta ao poder.

Bolsonarismo mexe com o PL

Assim como o PT teve na força de Lula um impulso para a filiação de jovens, o PL aposta no ex-presidente Jair Bolsonaro e no ideário político do bolsonarismo. Antes da filiação do então chefe do Planalto, em 2021, o partido era mais um do Centrão, perdeu jovens ao longo dos últimos 10 anos, mas, a exemplo dos petistas, passou a ganhar filiados de 2022 para cá.

São hoje 10,6 mil pessoas de até 24 anos filiadas à sigla, patamar parecido com o de 2014. Nos últimos quatro anos, foi registrado um aumento de 81% desses eleitores — mais expressivo que o crescimento entre idosos (11,8%) e maiores de 25 anos (8%). Essa ascensão passou a balizar um movimento da sigla, com a criação do PL Jovem.

O PL conta com nomes de aderência entre jovens, como o deputado Nikolas Ferreira (MG), mais bem votado de 2022. Ele foi o segundo vereador com mais votos em Belo Horizonte, aos 23. Midiático, ele inspira lideranças como Luan Lennon, diretor do PL Jovem no Rio.

“Nossa ideia dentro da juventude do PL é achar os ‘Nikolas’ em todas as cidades do Rio”, avalia Lennon, que ingressou na sigla em 2021, quando tinha 21 anos.

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