PSD decide apoiar Pazolini e Gandini fica em silêncio
“Pazolini mostrou ao longo desses quase 4 anos capacidade de gestão”, disse dirigente do partido do ex-adversário do prefeito
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O PSD oficializou ontem seu apoio à candidatura de reeleição do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos). A decisão é fruto de um acordo construído pelo presidente estadual do partido, Renzo Vasconcelos, e o presidente estadual do Republicanos, Erick Musso.
As duas legendas estão coligadas em municípios como Serra e Colatina, nas candidaturas de Pablo Muribeca e do próprio Renzo Vasconcelos, respectivamente.
“Pazolini mostrou ao longo desses quase 4 anos que tem capacidade de gestão e é comprometido com a nossa capital. Tenho certeza que vai fazer ainda mais por Vitória. Estou muito feliz pelo nosso partido ter ficado ao seu lado nessa caminhada”, disse Renzo.
No início do ano, o PSD, representado por seu presidente municipal na capital, o deputado Fabrício Gandini, integrava um grupo de pré-candidatos que planejava se unir em uma única candidatura, que acabou sendo a de Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB). Porém, após a decisão de Gandini de recuar da disputa, Vasconcelos anunciou que avaliaria outras possibilidades na capital, não garantindo o apoio do partido a Luiz Paulo.
Procurado para falar sobre a decisão do partido no município cujo diretório é presidente, Gandini informou, via assessoria, que não iria se manifestar. O deputado foi candidato à prefeitura em 2020 e têm histórico de rusgas com Pazolini, que inclui uma ação de reparação por danos morais ingressada pelo atual prefeito contra Gandini.
O PSD é um dos partidos com a maior bancada na Câmara dos Deputados e deve agregar em torno de 50 segundos (por bloco de 10 minutos) à campanha de Pazolini no horário eleitoral gratuito. Além da legenda, também estão com Republicanos em Vitória o PP, o Novo, o PRD e o DC.
Nos bastidores a informação é de que a decisão do PSD estadual tende a significar um afastamento de Gandini do processo eleitoral na capital neste ano, justamente pelo histórico com Pazolini.
O deputado deve, desta forma, assumir a coordenação de campanha do partido em municípios de fora da Grande Vitória, enquanto Vasconcelos assume as articulações na capital.
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