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Nícolas Trancho: “Precisamos valorizar o servidor público"

Declaração foi do nome do Psol, em entrevista à TV Tribuna. Ele ainda defendeu implantação de VLT para melhorar a mobilidade urbana


Imagem ilustrativa da imagem Nícolas Trancho: “Precisamos valorizar o servidor público"
Trancho defendeu ensino religioso nas escolas, desde que todas as religiões sejam estudadas sem preconceitos |  Foto: Kadidja Fernandes / AT

Valorização do servidor municipal e veículos leves em trilhos (VLT) para melhorar a mobilidade urbana. Esses são alguns dos pontos planejados pelo candidato à prefeitura de Vila Velha Nícolas Trancho (Psol).

O candidato participou na terça-feira (27) da sabatina da TV Tribuna. As entrevistas são realizadas pelo jornalista George Bitti de segunda a sexta-feira, às 11h15, ao vivo no Tribuna Notícias 1 Edição.

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Depois de Trancho, nesta quarta-feira (28) será a vez do atual prefeito e candidato a reeleição Arnaldinho Borgo (Podemos). Será um candidato por dia até 24 de setembro. Confira abaixo trechos da entrevista realizada na terça (27) com o candidato do Psol:

A Tribuna - O título de seu plano de governo chama atenção por defender o combate ao racismo, machismo, capacitismo e homofobia. Levando em conta a violência que esses grupos sofrem todos os dias, como será feito esse combate?

Nícolas Trancho - "A gente coloca esse título até porque não existem políticas públicas contra essas discriminações. É uma forma da gente mostrar pro leitor que estuda nosso plano de governo que Vila Velha pode mais e que são necessárias políticas públicas que hoje não está sendo assistido pela prefeitura."

O senhor propõe aumentar o percentual obrigatório de investimento na educação de 25% para 35%. Como seria a utilização desse recurso a mais?

"A gente não tem o básico hoje: estrutura, valorização de profissional e tecnologia para os professores trabalharem em sala de aula. Tem escola só com quadro e giz. É complicado para o professor trabalhar assim.

Foi feito um plano de cargos e salários pela atual gestão que praticamente achatou o salário dos professores, determinou que os profissionais em designação temporária recebam como graduados e não no seu nível de formação."

Segundo o Atlas da Violência, 49% das vítimas de homicídio entre 2012 e 2022 eram jovens de 15 a 29 anos. Como lidar com essa situação?

"Na Grande Terra Vermelha, há o Centro de Referência da Juventude (CRJ). Queremos criar o Centro de Futuro, onde o jovem será encaminhado para a formação profissional. Ele será capacitado para entrar no mercado de trabalho. Por que só há CRJ naquela região, e não nas outras? Temos de ampliar essa política."

Qual o posicionamento do senhor sobre casamento homoafetivo, ensino religioso nas escolas, e redução da maioridade penal?

"Sou a favor do casamento homoafetivo, porque defendo a liberdade para as pessoas. Também sou a favor do ensino religioso nas escolas, desde que se ensine todas as religiões, sem preconceito. E sou contra a redução da maioridade penal."

Em seu plano de governo, o senhor fala sobre implantar uma tarifa zero municipal. Como funcionaria?

"A mobilidade em Vila Velha é um grande problema estrutural. Estamos no caminho errado ao só privilegiarmos o transporte urbano rodoviário. A tarifa zero focaria nos desempregados, na população de baixa renda. Também queremos auditar o contrato da Sanremo.

Estão há mais de 20 anos tomando conta do transporte municipal, e o serviço é de péssima qualidade."

Dentro desse aspecto está a situação dos engarrafamentos da Terceira Ponte. Como o senhor observa essa situação?

"A Terceira Ponte não aguenta mais a demanda atual de veículos. As ruas da nossa cidade não foram pensadas para essa movimentação alta que temos. Queremos, no Conselho Integrado da Região Metropolitana, buscar um outro modal de transporte público.

Um exemplo seria a ligação que, no passado, existia entre Paul e Prainha, via bondinho. Porque não instalar um VLT que faça esse trajeto?"

E sobre os alagamentos? O que o senhor propõe?

"Vila Velha está abaixo do nível do mar. Para resolver esse problema, precisamos colocar as estações para funcionar e manter as áreas de alagamento, que hoje estão sendo aterradas por conta da especulação imobiliária e de alterações temerárias no Plano Diretor Municipal."

Como o senhor pretende resolver a falta de consulta com especialistas na área da saúde?

"Assim como na educação, precisamos valorizar o servidor. Não adianta pagar pouco para o profissional e querer serviço. Ele vai para outro município ganhar mais."

Quão importante é ter experiência prévia em cargos públicos para ser prefeito?

"Fui líder comunitário por 12 anos e fui voluntário na comunidade de Araçás. É preciso ter esse tipo de experiência, mas também é preciso ter uma equipe boa, capacitada. E, como disse, valorizar o servidor público, para que o serviço seja sempre de qualidade."


Cronograma de entrevistas

Vila Velha

Segunda-feira (26): João Babá (PT)

Terça-feira (27): Nícolas Trancho (Psol)

Quarta-feira (28): Arnaldinho Borgo (Podemos)

Quinta-feira (29): Coronel Ramalho (PL)

Sexta-feira (30): Maurício Gorza (PSDB)

Segunda-feira (02): Gabriel Ruy (Mobiliza)

Serra

03 de setembro: Roberto Carlos (PT)

04 de setembro: Weverson Meireles (PDT)

05 de setembro: Antônio Bungenstab (PRTB)

06 de setembro: Wylson Zon (Novo)

09 de setembro: Pablo Muribeca (Republicanos)

10 de setembro: Audifax Barcelos (PP)

11 de setembro: Igor Elson (PL)

Cariacica

12 de setembro: Euclério Sampaio (MDB)

13 de Setembro: Ivan Bastos (PL)

14 de Setembro: Célia Tavares (PT).

Vitória

17 de Setembro: Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB)

18 de setembro: João Coser (PT)

19 de setembro: Camila Valadão (Psol)

20 de setembro: Capitão Assumção (PL)

23 de setembro: Lorenzo Pazolini (Republicanos)

24 de setembro: Du (Avante).

Regras

O candidato vai responder às questões elaboradas pelo apresentador. Não é permitido citar outro candidato direta ou indiretamente, independente do cargo em disputa.

As questões serão elaboradas com base em grandes temas, como saúde, educação, segurança pública e emprego.

As perguntas devem ser respondidas em, no máximo, dois minutos, para que a dinâmica da entrevista seja mantida.

Além de responder às questões propostas pelos entrevistador, o candidato será indagado por jornalistas da Rede Tribuna, que poderão interromper e solicitar novas informações durante a resposta.

Não há ordem específica de temas escolhidos. Os convidados terão liberdade total em formular qualquer questionamento ao candidato, assim como o entrevistador.

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