X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Polícia

Vinícolas pagarão R$ 7 mi em indenizações por caso de trabalho escravo no RS

As empresas também assumiram 21 obrigações de fazer e de não fazer para aperfeiçoar o processo de tomada de serviço


Imagem ilustrativa da imagem Vinícolas pagarão R$ 7 mi em indenizações por caso de trabalho escravo no RS
Plantação de uvas, semelhante às da Serra Gaúcha onde recentemente trabalhadores em estado análogo à escravidão foram resgatados |  Foto: Reprodução / Canva

O Ministério Público do Trabalho (MPT) firmou na noite de quinta-feira (9) um termo de ajuste de conduta com as vinícolas Aurora, Garibaldi e Salton, envolvidas no caso de trabalho análogo à escravidão flagrado em 24 de fevereiro em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul.

Em indenizações, as vinícolas pagarão R$ 7 milhões -dos quais R$ 2 milhões serão repassados de forma igualitária aos trabalhadores resgatados e R$ 5 milhões serão em multa por dano moral coletivo, que serão investidos pelo MPT em ações de combate ao trabalho escravo e outras medidas de cunho social.

As vinícolas pagarão valores diferentes, estabelecidos conforme o que a investigação apurou a cerca da responsabilidade de cada uma: A Aurora pagará R$ 2 milhões (destes, R$ 916 mil aos trabalhadores), a Salton R$ 1,7 milhão (R$ 716 mil aos trabalhadores) e a Garibaldi R$ 916 mil (R$ 376 mil aos trabalhadores).

As empresas também assumiram 21 obrigações de fazer e de não fazer para aperfeiçoar o processo de tomada de serviços, com a fiscalização das condições de trabalho e direitos de trabalhadores próprios e terceirizados, e impedir que novos casos semelhantes se repitam no futuro.

Leia mais:

Resgate de pessoas em situação análoga à escravidão no RS dispara em 3 anos

Trabalhadores em situação análoga à escravidão são resgatados em usina

Outro objetivo expresso no documento é monitorar o cumprimento de direitos trabalhistas na cadeia produtiva. As obrigações pactuadas passam a valer imediatamente.

A Fênix, empresa terceirizada responsável direta pela situação degradante em que se encontravam os trabalhadores, não firmou o acordo com o MPT. Em razão disso, a Justiça do Trabalho determinou o bloqueio de R$ 3 milhões da empresa, que é ainda investigada no âmbito criminal.

Em carta aberta à sociedade, a Vinícola Aurora publicou que os recentes acontecimentos envolvendo a relação da empresa com a Fênix "envergonham e enfurecem". A Aurora também pede "as mais sinceras desculpas aos trabalhadores vitimados pela situação".

Já a Cooperativa Garibaldi informou ter recebido "com surpresa e indignação" as denúncias de práticas análogas à escravidão. A empresa diz ter encerrado o contrato de prestação de serviço e se colocado à disposição das autoridades para colaborar com as investigações.

Também em carta aberta, a Salton informou que, ao tomar ciência "do gravíssimo resgate ocorrido nas dependências da empresa prestadora de serviço, suspendemos imediatamente o contrato de trabalho", diz o comunicado.

Leia mais:

Jornalista afirma em podcast que mãe foi vendida e escravizada

Produtores vão fabricar mais vinhos no Estado

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: