Veja principais prisões da megaoperação que capturou 32 foragidos da Justiça no ES
Entre os detidos, há criminosos com mandados de prisão por homicídio, estupro de vulnerável, latrocínio e outros crimes
Escute essa reportagem

Uma megaoperação das forças de segurança pública, realizada nessa terça-feira (05), levou para a cadeia 32 foragidos da Justiça do Epírito Santo e de outros estados. Foram cumpridos mandados de prisão por homicídio, latrocínio (roubo com morte), estupro de vulnerável, entre outros crimes.
A Operação Trivium contou com 180 agentes das forças de segurança – Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Penal –, além da ajuda do Ciberlab, ou Laboratório de Operações Cibernéticas, do Ministério da Justiça, que contribuiu com informações sobre os alvos.
No total, foram expedidos 61 mandados de prisão e 32 foram cumpridos, sendo cinco pela Polícia Penal, 14 pela Polícia Civil e 13 pela Polícia Militar.

Uma das prisões foi a de Gustavo Nery de Souza, de 44 anos, ocorrida em Viana. Contra ele, havia um mandado de prisão em aberto por homicídio, cometido em Praia de Carapebus, na Serra. De acordo com a Polícia Civil, ele usou uma submetralhadora no crime.
O vice-governador e coordenador do Programa Estado Presente em Defesa da Vida, Ricardo Ferraço, reforçou a importância da integração das forças da segurança.
“Foi uma primeira operação muito bem feita com o nosso Ministério da Justiça. E a gente precisa aprofundar esse tipo de integração, que produz resultados na busca por criminosos, enfatizando que não apenas criminosos capixabas foram detidos, mas de outros estados também”, disse.
O secretário de Estado da Segurança Pública, Leonardo Damasceno, destacou que o cumprimento dos mandados é uma das formas de combater a impunidade.
“São mandados de prisão que estavam em aberto há muitos anos. Nós temos aqui vários casos de crimes cometidos há 10, 15 anos, e esses mandados todos precisavam ser cumpridos. Aqui bandido não se cria. Nós fazemos cumprir a lei e isso é uma estratégia importante para combater a impunidade”.
O subsecretário de Inteligência, Romualdo Gianordolli Neto, destacou o trabalho da Inteligência.
“A gente destaca o trabalho de integração entre as forças e o trabalho de inteligência também. Porque não importa se o latrocida tem agora 68 anos. Ele tem que ser responsabilizado, tem que ser preso”, afirmou.

PRISÕES DE DESTAQUE







MATÉRIAS RELACIONADAS:




Comentários