Turista de MG é sequestrado e espancado em Vila Velha
Suspeitos pediram dinheiro para libertar o comerciante
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Um turista mineiro, de 51 anos, foi sequestrado e espancado, na tarde desta quarta-feira (27), em Vila Nova, Vila Velha. Os suspeitos chegaram a ligar para a família para pedir dinheiro em troca da liberdade da vítima.
O comerciante estava no Espírito Santo há dois dias e teria saído, por volta das 14 horas, para beber no bairro. Às 19 horas, a família ficou preocupada com a falta de notícias do homem e resolveu ligar, mas quem atendeu o telefone foram os sequestradores.
O filho da vítima disse à reportagem do Tribuna Notícias 1ª Edição, que os suspeitos pediram a senha do pix do comerciante para que eles roubassem R$ 200 que estavam na conta e ainda tentaram extorquir a tia. Os homens voltaram a ligar, às 21 horas, perguntando se ele já tinha retornado para casa, com a negativa da família, eles desligaram. Novamente, às 23 horas, os sequestradores fizeram o mesmo questionamento e, só então, revelaram onde deixaram o turista.
O comerciante foi encontrado amarrado, próximo a um motel, em Vila Velha, com fraturas no rosto e pulso quebrado. Ele foi levado ao hospital e segue internado.
A filha ainda contou que a família chegou a ligar para a polícia, mas se surpreendeu com a falta de assistência das autoridades.
“Eles falaram que não poderiam fazer nada e que era para gente aguardar e fazer um boletim de ocorrência na delegacia de Vila Velha. Nós fomos até lá e os policiais nos disseram que esse tipo de ocorrência só é registrada na delegacia anti-sequestro, em Vitória, às 8 horas da manhã do outro dia. Também tentamos a Guarda Municipal e mais uma vez falaram que não podiam ajudar. Agora, eu quero saber do Secretário de Segurança Pública o que devemos fazer nesses casos, então”, questionou a mulher.
Em nota enviada ao TN1, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Sesp) informou que, em casos de crimes em andamento, a população deve ligar para o 190 e deverá ser atendido. Ainda disse que fará uma apuração interna para entender o que aconteceu. O procedimento correto é de que nenhuma ocorrência fique sem registro nas delegacias.
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