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Polícia

"Torturou minha filha a noite toda", acusa pai de médica morta em hotel no ES

Juliana Pimenta Ruas El-Aouar morreu em um hotel de Colatina, onde estava hospedada com marido, o ex-prefeito de Catuji, Fuvio Luziano Serafim


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Imagem ilustrativa da imagem "Torturou minha filha a noite toda", acusa pai de médica morta em hotel no ES
Juliana foi encontrada morta por uma equipe do Samu, acionada pelo hotel |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

Em depoimento emocionado depois do enterro da filha, a médica Juliana Pimenta Ruas El-Aouar, 39, o médico Samir Sagih El-Aouar, 70 anos, disse que o ex-prefeito de Catuji, Fuvio Luziano Serafim, 44 anos, torturou a filha antes de matá-la.

Ele é ex-prefeito e ex-vereador de Teófilo Otoni, Minas Gerais.

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“Nós estamos arrasados, pensar que uma filha, de 39 anos de idade, médica psiquiátrica, com o futuro todo pela frente, uma filha maravilhosa, um amor de pessoa, de repente, é submetida a uma tortura, porque o que aconteceu com ela foi tortura durante a noite toda”, disse o pai em entrevista a Inter TV dos Vales, de Teófilo Otoni.

E continuou: “Houve traumatismo cranioencefálico em dois locais da cabeça, machucou o estômago, a traqueia e o esôfago dela, enfim, minha filha foi torturada até a morte. Mais um feminicídio neste País, que eu espero, que se Deus quiser, não vai ficar impune.”

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O velório de Juliana foi ontem, em Teófilo Otoni, e Samir disse que a família está arrasada. Contou ainda que a filha já havia sofrido agressões do marido, além de ameaças por tentar sair do casamento.

“Ele já vinha batendo nela algumas vezes, dizendo que ela tinha caído dentro de casa, todo dia um olho roxo, uma cicatriz de sete centímetros na região frontal. Tudo isso já vinha acontecendo e ela querendo sair do casamento, e ele ameaçando para ela não sair, ele não aceitava a separação”, contou o pai.

Samir disse que não resta dúvidas de que o genro premeditou o crime. “Ele programou o que fez. Tirou a minha filha da minha vida. Amigos, parentes e conhecidos, todos estamos sofrendo hoje demais, pelo que ele fez. Não tem justificativa, mais um feminicídio, eu acho que nosso País tem de acabar com essa matança de esposas, de namoradas, porque é um absurdo.”

Samir disse ainda que espera que Fuvio permaneça preso. “Eu espero que, daqui para a frente, seja feita a justiça principalmente, mantê-lo preso até o final dos fatos.”

Samir aparece em uma das postagens de Fuvio nas redes sociais, em foto com junto de Juliana.

De acordo com informações do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJ-ES), Fuvio e o motorista Robson Gonçalves dos Santos, 52, que também foi preso e autuado por homicídio, vão passar por audiência de custódia nesta segunda-feira (04), às 10 horas, para que o juiz decida se permanecem presos ou não. 

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