Suspeito de matar jovem no Centro de Vitória é preso
Namorado da vítima havia sido liberado após prestar depoimento à polícia na manhã desta quarta-feira
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O suspeito de matar Ana Carolina Rocha Kurt a facadas foi preso na noite desta quarta-feira (17). A informação foi confirmada pela advogada de defesa de Matheus Stein, que se apresentou à polícia durante a manhã.
O namorado da vítima havia sido liberado após prestar depoimento na Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM) de Vitória.
De acordo com a advogada do jovem, Lidiane Lahas, ele não foi preso ao se apresentar por estar fora do flagrante. Em entrevista à imprensa, a profissional informou que ele saiu do prédio para fugir do flagrante e, depois, decidiu se apresentar voluntariamente.
"Não havia mandado de prisão e nem intimação. Então, ele compareceu e agora está à disposição da Justiça", explicou a advogada.
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Ainda de acordo com ela, dentro da delegacia foram feitos todos os procedimentos legais. "As fotografias foram feitas e ele foi ouvido. Nesse momento, não vamos divulgar a estratégia (da defesa), mas o que garantimos é que ele tem uma defesa como qualquer cidadão, independente do crime cometido", afirmou.
Relembre o caso
Ana Carolina Rocha Kurt foi morta a facadas dentro de um apartamento na rua Gama Rosa, no Centro de Vitória, na tarde de segunda-feira (15). Segundo informações da Polícia Militar, o principal suspeito é o companheiro da vítima, que era universitária.
De acordo com vizinhos, o casal morava no local há apenas três meses e episódios de brigas eram recorrentes. Uma mulher, que preferiu não se identificar, afirmou que a PM já teria sido chamada ao prédio devido às discussões.
"Eles brigavam muito e isso abalava muito, não só aqui no prédio, mas o Centro que fica muito silencioso no final de semana. Todo mundo ouvia eles brigando. Tanto que as pessoas chamaram a polícia algumas vezes. Os policiais vinham e ela dizia que nada tinha acontecido. A gente ficava sem saber o que fazer", conta.
A vizinha disse que nesta segunda ficou angustiada com os gritos da mulher. Então, enviou uma mensagem para o grupo de WhatsApp do condomínio. "Até coloquei a expressão 'mulher/criança' que havia alguém gritando. Dava para ouvir a voz dela gritando e um barulho como se algo estivesse batendo. Mandei a mensagem às 15h23 e, nesse horário, ela parou de gritar".
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