Suspeito de matar amigo por dívida de R$ 40 mil é preso no ES
Inicialmente o homem foi considerado testemunha do crime, mas investigações indicaram seu envolvimento
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Foi preso na manhã da última quarta-feira (11) um homem de 25 anos acusado de ter matado um amigo a quem devia R$ 40 mil reais. Amarildo Domingos Leite Cote, de 38 anos, foi assassinado com cinco tiros enquanto estava acompanhado do suspeito em uma caminhonete. O crime aconteceu no dia 31 de agosto na região de Uberaba, no município de Iúna, no Sul do Estado.
Segundo informações da Polícia Civil, inicialmente o investigado foi considerado testemunha do crime. Ele afirmou que estava com a vítima no Fiat Strada quando dois homens em uma moto pararam o veículo e mandaram ele descer, sacando a arma em seguida e atirando diversas vezes na cabeça da vítima, que estava no carona.
O suspeito ainda levou Amarildo até o Pronto Socorro municipal, onde foi constatada sua morte.
Após o crime, investigações da polícia levantaram dados no local onde o fato aconteceu e coletaram vestígios que indicaram que a versão do suspeito não poderia ser real. Com o trabalho de investigadores e peritos criminais, o caso teve reviravolta e o amigo passou a ser o principal suspeito.
Investigações também deram conta de que o suspeito era afilhado de casamento da vítima e que eles trabalhavam juntos há dez anos na mesma empresa. O investigado foi preso em casa, no bairro Quilombo, na Cidade de Iúna e não resistiu à prisão. Na residência dele, foram apreendidos quatro celulares, um caderno com anotações financeiras e três pen drives.
CONFISSÃO
Durante interrogatório, o investigado confessou o crime e explicou que disparou os cinco tiros contra Amarildo enquanto ele estava distraído no interior do veículo, não dando chance de defesa à vítima. A principal motivação seria uma dívida que ele tinha com Amarildo, de aproximadamente 40 mil reais.
O preso foi encaminhado ao sistema prisional estadual para o cumprimento da prisão temporária de 30 dias. Após este período ele pode permanecer preso, tendo a prisão preventiva decretada com a conclusão das investigações.
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