Professor suspeito de estuprar cinco estudantes no ES é preso em Minas Gerais
Vítimas tinham idades entre 9 e 10 anos quando o crime aconteceu, em 2022
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A Polícia Civil prendeu, nesta segunda-feira (24), um homem de 54 anos suspeito de cometer estupros de vulneráveis contra estudantes de uma escola localizada em Aracruz, no Norte do Espírito Santo. O homem foi localizado e capturado em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.
As vítimas, com idades entre 9 e 10 anos, eram estudantes da mesma escola onde o acusado exercia a função de professor. Os crimes aconteceram em setembro de 2022.
"As mães de duas das vítimas nos procuraram para registrar o boletim de ocorrência e, nesse momento, informaram sobre a existência de uma terceira vítima. A partir disso, ouvimos essas duas primeiras vítimas, por meio da escuta especializada e à medida que o inquérito avançava, surgiram outras vítimas. Realizamos a busca ativa e ouvimos mais três vítimas, totalizando cinco", disse a titular da Delegacia Especializada de Proteção à Criança, ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) de Aracruz, delegada Amanda Barbosa.
Após a denúncia das vítimas e a investigação, a polícia conseguiu identificar o suspeito dos abusos. Um inquérito policial foi relatado ao Ministério Público do Espírito Santo (MPES) e o órgão representou pela prisão do professor. Desde então, ele era procurado pela Justiça, sendo capturado em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.
O suspeito foi conduzido até as autoridades competentes, onde foi cumprido o mandado de prisão. Ele foi encaminhado ao sistema prisional mineiro, onde ficará à disposição da Justiça capixaba.
“O trabalho das equipes de investigação e das diversas instituições envolvidas é essencial para garantir a justiça e a segurança da sociedade, especialmente das vítimas mais vulneráveis. Continuaremos com o empenho em desarticular redes de violência e garantir que qualquer indivíduo envolvido em crimes dessa natureza seja identificado, capturado e levado à Justiça, para que as vítimas possam finalmente encontrar a reparação e a proteção que merecem”, concluiu a delegada.
Os nomes dos envolvidos e do bairro onde o fato foi registrado não estão sendo divulgados para preservar a identidade das vítimas, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (Ecriad).
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