Professor de jiu-jítsu foi morto por ciúme, aponta a polícia
Segundo a polícia, Rhaylan de Almeida foi autor dos disparos. Ele é atual namorado da ex-companheira de Stanley, Nicole Muniz
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O professor de jiu-jítsu Stanley Stein, de 48 anos, morto a tiros no dia 28 de fevereiro, no bairro Araçás, em Vila Velha, foi assassinado por ciúmes, de acordo com a Polícia Civil.
A ex-namorada da vítima e o suspeito dos disparos, que se relacionava com ela, foram presos em março. Os detalhes da investigação foram divulgados ontem.
Nicole Aparecida Muniz Liberato, de 23 anos, e Rhaylan Moraes de Almeida, de 35 anos, estão presos, desde março.
“A investigação caminhou no entendimento que o que motivou o homicídio na verdade foi o ciúme de Rhaylan com relação à Nicole”, disse o chefe da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa de Vila Velha, delegado Daniel Fortes.
As investigações apontaram que Rhaylan foi o autor dos quatro tiros disparados contra o professor. O crime foi flagrado por câmeras de segurança, que mostram Rhaylan esperando a vítima sair de casa para executá-la, segundo o Brasil Urgente ES, da TV Tribuna/Band, apresentado por Camargão.
O delegado Daniel Fortes contou que a polícia chegou ao autor do homicídio pelo carro usado por ele e registrado pelas câmeras.
A polícia conseguiu ainda identificar que a ex-namorada do professor de jiu-jítsu trabalhava na mesma loja que o suspeito.
Na ação, a polícia apreendeu a arma de fogo utilizada no crime, registrada em nome do suspeito.
A polícia descobriu que Rhaylan já estava monitorando a vítima desde 23 de fevereiro. “A motivação, segundo o acusado, seria porque a vítima constantemente passava na loja por causa da ex, fato que a incomodava. E ele foi uma vez abordar o professor de jiu-jítsu, eles tiveram uma discussão e o professor o teria agredido”.
Sabendo da relação entre Nicole e Rhaylan, a polícia passou a investigar a motivação como ciúme.
Nicole contou que no dia 23 havia recebido mensagens de Stanley e que havia pedido para que ele parasse de entrar em contato, mas ainda assim ele foi até a casa dela naquele dia. “E aí começa o monitoramento da vida do professor no dia 23 para poder executar o crime no dia 28 de fevereiro”, apontou.
Para a polícia, Nicole negou ter passado as informações sobre a rotina de Stanley. Ela e a vítima se conheceram quando ela foi aluna dele e tiveram um relacionamento.
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