Preso suspeito de matar homem dentro de chácara na Serra
Vítima foi encontrada próximo ao galinheiro da propriedade
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A polícia divulgou nesta quarta-feira (23), detalhes sobre a prisão de um homem de 46 anos suspeito de ser o autor do latrocínio de Aroldo Almeida Muritiba, de 74 anos. O corpo da vítima foi encontrado no dia 1º de julho, na chácara onde ele morava, no bairro Manguinhos, na Serra. O suspeito foi preso no dia 16 de outubro, no bairro Ourimar, também na Serra.
Segundo o titular da Delegacia de Segurança Patrimonial (DSP), delegado Gianno Trindade, a vítima foi encontrada morta com um corte na garganta. O suspeito foi a última pessoa que esteve com Aroldo e teria ido até o sítio realizar um serviço de elétrica.
"Uma série de elementos circunstanciais, de provas indiretas, nos levam a crer ter se tratado desse indivíduo, o autor do crime, embora ele não confesse. Ele se coloca no local do crime na sexta-feira, dia 28 de junho, a pretexto inicialmente de pedir R$ 20 emprestado para comprar um gás. Após, ele diz que teria retornado ao local para efetuar um serviço de elétrica, a pedido da vítima, ali no sítio. E é a última pessoa a ser vista com a vítima", contou Gianno.
O corpo de Aroldo foi encontrado na segunda-feira e por causa do estágio avançado de decomposição a polícia chegou a pensar em morte natural, mas foi detectado que a vítima morreu com um corte na garganta. Ele estava no lado externo da chácara, onde fica localizado um galinheiro da propriedade.
Próximo ao corpo também foi encontrada uma cavadeira. A ferramenta pode ter sido utilizada como arma no crime, já que nela havia vestígios de sangue. A perícia está analisando e testes de DNA serão feitos para confirmação de que o sangue é da vítima.
O homem detido no dia 16 é o principal suspeito de ter cometido o crime. Ele já tinha passagem por receptação e entrou em contradição durante depoimento. No celular da vítima, segundo o delegado, havia essas mensagens do suspeito dizendo que iria até a casa para pedir o dinheiro. Ele também foi visto no local por testemunhas.
O crime é tratado como latrocínio já que a filha da vítima relatou a falta de uma carteira do pai, onde ele guardava 5 mil reais. O suspeito foi preso temporariamente após um cerco tático no condomínio onde ele mora, em local próximo ao do crime.
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