Policiais realizam exercício que simula invasão de penitenciária de segurança no ES

Profissionais das forças de segurança pública do Espírito Santo participaram, na manhã desta quarta-feira (20), de um exercício que simula uma tentativa de invasão à Penitenciária de Segurança Máxima 2, no Complexo Prisional de Viana.

Policiais penais atuaram em conjunto no treinamento com policiais militares, militares do Corpo de Bombeiros Militar, policiais rodoviários federais, guardas municipais e integrantes da Defesa Civil de Viana, além de policiais civis, tripulação do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer) e equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

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O exercício colocou em prática ações previstas no Plano de Defesa da unidade, simulando a tentativa de invasão ao presídio, onde estão custodiados os presos de maior periculosidade do Espírito Santo, com possível tomada de refém, controle de galerias, entrada tática e princípio de incêndio. Ainda foi simulada formação de barricadas e uso de artefatos explosivos.

O secretário de Estado da Justiça, André Garcia, destaca que a ação demonstra a integração entre as forças de segurança pública do Estado.

“Reunir as forças de segurança para um exercício simulado demonstra a integração que temos com as demais agências que combatem o crime no Espírito Santo. A atividade coloca em prática o Plano de Defesa de Unidade (PDU), construído por policiais penais e que traz protocolos inéditos de segurança e defesa para à unidade de segurança máxima. Queremos mostrar que o sistema prisional está preparado para qualquer tipo de ameaça e a colaboração das demais forças integradas nesse processo é fundamental para o sucesso da ação”, disse André Garcia.

Plano de Defesa

O Plano de Defesa da Unidade foi elaborado pela Secretaria da Justiça, por meio da Subsecretaria de Inteligência Prisional (Subip), e propõe um conjunto de protocolos de segurança para prevenção e contenção de incidentes na unidade de segurança máxima, localizada em Viana.

O policial penal Fabio Martineli, da Subip, explica que o manual tem como referência estudos de caso como a evolução do Novo Cangaço, fenômeno caracterizado por técnicas e táticas evolutivas de crimes violentos contra o patrimônio e tomada de unidades prisionais, conhecida como Domínio de Cidades.

“Trata-se de protocolo essencial para fazer frente a grupos criminosos articulados que tentam subjugar as estruturas do Estado, visando à prática de roubos milionários e, como já observado em algumas cidades brasileiras, a tentativa de resgate de presos mediante extrema violência. Nosso objetivo é praticar as ações previstas no manual e mostrar que estamos preparados para qualquer incidente dessa natureza. O apoio das demais forças de segurança do Estado é essencial para o sucesso desta ação”, pontuou Fabio Martineli.

Confira imagens do treinamento divulgadas pela Sejus