Polícia confirma assassinato de motorista de aplicativo desaparecido em Vitória

A Polícia Civil confirmou que o motorista de aplicativo Tiago Castilho da Silva, de 25 anos, que estava desaparecido desde a sexta-feira (08), foi assassinado. Um adolescente foi apreendido nesta segunda-feira (11) suspeito de envolvimento na morte.

Tiago Castilho foi visto pela última vez às 15 horas de sexta-feira, na Avenida Fernando Ferrari, em frente a Ufes, onde daria início a uma corrida.

No sábado, o carro dele foi encontrado pelo Cerco Inteligente e abordado pela Guarda Municipal de Vitória, na Avenida Marechal Mascarenhas de Moraes, em Bento Ferreira, por volta das 22 horas.

Dois adolescentes estavam no veículo e chegaram a ser detidos, mas na ocasião foram liberados após prestarem depoimento, já que segundo a Polícia Civil não houve elementos suficientes para a prisão em flagrante.

Os dois adolescentes, ambos de 17 anos, alegaram que não conheciam a vítima e que o veículo era de um amigo que havia emprestado. "Não encontramos nada de ilícito dentro do veículo, alguns poucos pertences que os ocupantes informaram não lhes pertencerem", detalhou o inspetor Albert.

ORDENS DE TRAFICANTES

Já nesta segunda-feira (11), um dos adolescentes foi apreendido durante uma ação no bairro Tabuazeiro, em Vitória.

“Em depoimento, o adolescente informou que foi determinado a ele que dispensasse o carro da vítima. A determinação teria partido de indivíduos ligados ao tráfico do bairro Tabuazeiro”, informou o chefe da Divisão Especializada de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), delegado Marcos Aurelio Oliveira.

O adolescente foi encaminhado à delegacia, onde foi autuado por ato infracional análogo aos crimes de homicídio, ocultação de cadáver, associação criminosa, associação para o tráfico e posse ilegal de munição de uso restrito. Ele foi encaminhado ao Centro Integrado de Atendimento Socioeducativo (Ciase).

A polícia realizou buscas pelo corpo do motorista em Tabuazeiro e em outros bairros da região, mas até o momento não foi encontrado. O caso é tratado como homicídio e segundo as investigações, não há indícios de que o caso seja de latrocínio (roubo seguido de morte). O caso segue sob sendo apurado com o objetivo de identificar e prender os demais envolvidos no crime.