Polícia conclui investigação sobre morte de motociclista em acidente no Sul do ES
O motorista de um Toyota Corolla foi indiciado por homicídio culposo na direção de veículo automotor

A Polícia Civil do Espírito Santo concluiu o inquérito sobre o acidente que provocou a morte do motociclista Vinilson de Lacerda Mangifeste, 35 anos, em Castelo. O motorista de um Toyota Corolla, de 38 anos, foi indiciado por homicídio culposo na direção de veículo automotor.
A colisão aconteceu na noite de 7 de junho, às 22h54, na rotatória do Castelão, na Avenida Nossa Senhora da Penha, bairro Bela Vista. A vítima conduzia uma Honda CG quando foi atingida pelo Corolla. Vinilson chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital em decorrência dos ferimentos.
As investigações, conduzidas pelo delegado Estêvão Oggione Leite, tiveram como base imagens de câmeras de videomonitoramento instaladas na região. Segundo ele, os registros foram fundamentais para esclarecer as circunstâncias do acidente.
“Os vídeos mostram que o motorista do Corolla, ao sair de uma via de acesso para entrar na rotatória, desrespeitou a sinalização de parada obrigatória. Em depoimento, ele admitiu não ter parado completamente, mas alegou ter agido com cautela. As imagens, no entanto, comprovam que ingressou na via sem reduzir a velocidade, demonstrando imprudência”, afirmou o delegado.
Leite destacou que as provas técnicas são incontestáveis e evidenciam a responsabilidade do motorista. “O condutor ignorou a placa de ‘Pare’ e avançou sobre a via preferencial, o que foi determinante para a colisão”, explicou.
Embora haja relatos de que a motocicleta trafegava em alta velocidade, a Polícia Civil concluiu que a causa primária do acidente foi a manobra do motorista do Corolla. “Esse caso serve de alerta. Desobedecer às regras de trânsito, por mais banal que pareça, pode ter consequências fatais. A Polícia Civil de Castelo seguirá atuando para responsabilizar criminalmente quem, por imprudência, coloca vidas em risco”, disse o delegado.
Com a conclusão do inquérito, o procedimento foi encaminhado ao Ministério Público Estadual, responsável por adotar as medidas judiciais cabíveis.
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