X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Polícia

Polícia australiana suspeita que brasileira morreu após soco do namorado

Vítima e o suspeito do crime se conheceram em Vila Velha


Imagem ilustrativa da imagem Polícia australiana suspeita que brasileira morreu após soco do namorado
Catiúscia Machado tinha 43 anos |  Foto: Reprodução

A Polícia australiana suspeita que a brasileira Catiúscia Machado, achada morta em uma banheira na Austrália, tenha levado um soco do namorado e batido a cabeça no assoalho do banheiro antes de falecer.

As autoridades locais informaram que a brasileira, de 43 anos, e o namorado, identificado como Diogo de Oliveira, teriam brigado na noite de sexta-feira (24) enquanto a professora se preparava para tomar banho.

Durante a confusão, o homem teria dado um soco em Catiúscia, que caiu e bateu a cabeça no assoalho do banheiro. O corpo da vítima só foi encontrado na noite de sábado (25), dentro de uma banheira com pacotes de comida congelada, após Diogo ter ligado para um amigo para falar sobre o episódio e o colega ter acionado a polícia.

Diogo, de 40 anos, foi preso e acusado de homicídio relacionado a violência doméstica. O homem compareceu ao Tribunal local de Burwood, onde sua defesa não pediu liberdade sob o pagamento de fiança, segundo o site australiano News Au. O suspeito deve passar por julgamento em janeiro. A defesa de Diogo não foi encontrada e nem se posicionou à imprensa local. O espaço segue aberto para manifestação.

O exame de necropsia no corpo de Catiúscia estava previsto para ser realizado ainda esta semana. A família pretende fazer o traslado do corpo para o Brasil.

PROFESSORA QUERIA VOLTAR AO BRASIL, DIZ MÃE

Eliaide Machado, mãe da professora, afirmou em entrevista que sempre foi contra o relacionamento da filha com o homem e acredita que a docente bancava o rapaz financeiramente. Apesar das suspeitas, Catiúscia nunca relatou que estava em um relacionamento abusivo ou infeliz.

Antes de ser morta, a professora ainda teria dito a mãe que voltaria ao Brasil, assim que terminasse um curso no país. Ela também relatou que Diogo teria conseguido um visto para morar nos Estados Unidos, mas não o acompanharia na mudança.

"Eu tenho quase certeza que ele [Diogo] ouviu ela falando sobre isso [volta ao Brasil], não gostou e isso teria motivado as brigas, porque ela não queria mais ir com ele, ela queria voltar pro Brasil", disse Eliaide.

VÍTIMA VIVIA NA AUSTRÁLIA DESDE 2022

Catiúscia Machado era professora e tinha especialização em psicopedagogia clínica e institucional. A mãe dela contou que ela e o suspeito se conheceram há mais de um ano, no Espírito Santo. Eles se mudaram para a Austrália juntos, em março de 2022, lembrou a mãe à Rádio Gaúcha.

Em nota, o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Sydney, afirmou que permanece à disposição para prestar assistência consular aos familiares da nacional brasileira.

EM CASO DE VIOLÊNCIA, DENUNCIE

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180; Central de Atendimento à Mulher; e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

Há ainda o aplicativo Direitos Humanos Brasil e através da página da Ouvidoria Nacional de Diretos Humanos (ONDH) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Vítimas de violência doméstica podem fazer a denúncia em até seis meses.

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: