Pintor é morto a tiros durante festa de aniversário em Vitória
Família afirma que a vítima teria sido assassinada por um soldado da Polícia Militar
Um homem de 32 anos morreu após ser atingido por disparos de arma de fogo durante uma festa de aniversário no bairro Grande Vitória, em Vitória, na noite deste domingo (16). De acordo com informações da TV Tribuna/Band, a família de Fernando da Silva Santos afirma que a vítima teria sido assassinada por um soldado da Polícia Militar.
Segundo os familiares, durante a festa de aniversário de um parente, Fernando teria tido uma discussão com um homem, que teria jogado um copo de cerveja no rosto da vítima.
Após a discussão, o homem teria deixado o local e retornado horas depois, acompanhado de um soldado da Polícia Militar. Testemunhas afirmam que o militar teria disparado diversas vezes contra o pintor, que foi atingido na região da cabeça e morreu no local.
O pai de Fernando afirmou que familiares ficaram revoltados com a situação.
"O homem jogou um copo de cerveja na cara do Fernando e eles entraram em luta corporal. Ele foi embora, e quando voltou tinha outra pessoa com ele. Me informaram que ele é PM do corporação, que disparou contra o meu filho", contou.
Nas redes sociais, uma amiga usou o perfil da empresa de construção de Fernando para lamentar a morte do pintor. "Sua partida deixa um vazio, mas seu talento permanece vivo nas marcas que deixou por onde passou", escreveu.
Em nota, a Polícia Militar afirmou que o soldado relatou que teria agido em legítima defesa, já que, segundo o militar, o pintor estaria armado e teria negado os pedidos do agente para que entregasse o armamento.
O militar contou que, depois dos disparos, recolheu a arma que estava com Fernando e constatou que se tratava de um simulacro de pistola. O policial foi encaminhado à Delegacia Regional de Vitória, junto com o simulacro apreendido.
A Polícia Civil informou que o policial militar, de 23 anos, conduzido à Delegacia Regional de Vitória, foi ouvido e liberado, já que a autoridade policial entendeu que o militar agiu em legítima defesa. O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Vitória.
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