Perseguição e tiros na Rodovia do Contorno
Caminhonete com restrição de furto e roubo foi flagrada pelas câmeras do cerco eletrônico
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Uma perseguição a uma caminhonete com restrição de furto e roubo terminou em tiros, na noite de sexta-feira (13), na Rodovia do Contorno, em Cariacica.
De acordo com as informações da TV Tribuna, o veículo passava pela rodovia quando as câmeras do cerco eletrônicos identificaram que ele estava com a restrição. Policiais militares montaram um cerco e deram voz de parada à condutora da caminhonete, porém ela não foi obedecida e teve início da perseguição.
Durante o trajeto, os policiais dispararam contra a caminhonete e a motorista parou o veículo. Os tiros atingiram a lataria e os pneus do carro.
Além da condutora, dentro do veículo estavam uma idosa e um homem, que é o proprietário da caminhonete. A motorista é a companheira do dono do carro. Eles informaram que haviam acabado de comprar o veículo por R$ 220 mil.
Em entrevista a TV Tribuna, o advogado da família, Fábio José Araújo, disse que os três ocupantes do veículo seguiam para Marechal Floriano, onde deixariam a idosa, que é mãe do dono da caminhonete. Segundo ele, após o pagamento, ficou acordado entre o comprador e o vendedor que a transferência do veículo seria concluída na segunda-feira.
"Passando perto de um viaduto, umas pessoas gritaram 'perdeu, perdeu!'. A motorista acelerou o carro e viu um monte de viatura. Provavelmente, pressuponho, que o perdeu é porque a polícia estava mandando eles pararem, mas eles acharam que era para eles se evadirem do local e ela acelerou o veículo. Começou-se uma perseguição. Várias viaturas. Pelo que eles contaram, 14 viaturas passaram a perseguir e promoveram vários disparos contra o veículo", afirmou o advogado.
O defensor disse que não entende o motivo da restrição no veículo. "No meu entendimento, foi um mal entendido ou foi má-fé de quem vendeu o veiculo. A informação da PM é que eles localizaram a caminhonete pelo cerco e o carro estava com denúncia no Ciodes-190 de furto e roubo. Esse mesmo veículo que estava vendido e pago", disse.
A mulher foi conduzida até a delegacia, onde assinou um termo circunstanciado por desobediência e exercício arbitrário das próprias razões, sendo liberada após assumir o compromisso e comparecer em juízo.
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