X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

ASSINE
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
ASSINE
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Polícia

Perícia revela motivo da morte e mãe e padrasto serão liberados por morte de bebê

De acordo com o laudo da perícia, a menina morreu por complicações de uma massagem cardíaca ministrada de maneira errada


Ouvir

Escute essa reportagem

Imagem ilustrativa da imagem Perícia revela motivo da morte e mãe e padrasto serão liberados por morte de bebê
Agatha Ester Santos Barbosa, de um ano e seis meses, foi levada sem vida até o PA de Riviera da Barra no último dia 10 |  Foto: Reprodução/TV Tribuna

A Polícia Civil constatou, nesta terça-feira (27), que não existem indícios que comprovem que a bebê levada morta ao Pronto Atendimento em Vila Velha, no último dia 10 de maio, tenha sofrido violência por parte da mãe e do padrasto. De acordo com o laudo da perícia, a menina morreu por complicações de uma massagem cardíaca ministrada de maneira errada. 

Agatha Ester Santos Barbosa, de um ano e seis meses, foi levada sem vida até o PA de Riviera da Barra pelo padrasto, de 38 anos. No local, a equipe médica identificou que o corpo da bebê apresentava lesões pelo corpo.  

O casal foi preso em flagrante acusado homicídio qualificado pela morte da criança. Durante o depoimento, o padrasto teria afirmado que tentou reanimar a bebê com uma massagem cardíaca. 

Segundo informações da polícia, porém, o laudo da perícia identificou que as lesões encontradas no corpo da bebê teriam sido causadas pelas massagens cardiorrespiratórias realizadas pelo padrasto, na tentativa de ressuscitar a criança. 

Quando feita incorretamente, massagens de reanimação podem provocar lesões no tórax, especialmente em casos de crianças, que possuem mais fragilidade no corpo. 

A polícia solicitou à justiça a revogação da prisão da mãe e do padrasto, uma vez que não há provas suficientes para manter a acusação de homicídio. 

De acordo com a apuração da TV Tribuna/Band, o casal deve ser liberado nesta quarta-feira (28). 

Confira a nota da PC: 

"A Polícia Civil, por meio da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Mulher (DHPM), informa que as investigações referentes ao caso ainda não foram concluídas, mas se encontram em vias de ser. No curso das investigações, não foram identificados elementos que justificassem a manutenção da prisão preventiva. Por essa razão, a autoridade policial representou pela revogação da prisão.

Há fortes indícios de que a lesão inicialmente constatada tenha sido provocada por uma massagem cardiorrespiratória realizada de forma incorreta, por pessoa leiga, sem formação técnica, no calor do desespero e realizada no corpo frágil de uma bebê. Portanto, não se configura crime. Importante destacar que a criança apresentava um quadro clínico debilitado e estava sendo levada diariamente à UPA de Riviera da Barra para receber medicação venosa e ser avaliada.

Ressalta-se que durante as diligências realizadas não foram identificadas qualquer conduta que desabone a mãe da criança ou seu namorado, que estava responsável pela menor no momento dos fatos."

Também em nota, o Ministério Público se manifestou dizendo que está acompanhando o caso:

"O Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio da 15ª Promotoria de Justiça Criminal de Vila Velha, informa que está acompanhando o caso e aguarda a conclusão do inquérito policial para a adoção das medidas cabíveis. A Instituição reforça seu compromisso com a atuação firme e responsável na defesa da sociedade e na apuração de fatos que demandem providências legais."

Relembre o caso

Agatha deu entrada no Pronto Atendimento de Riviera da Barra, em Vila Velha, no dia 10 de maio. Aos médicos, a família afirmou que a menina tinha caído enquanto estava brincando. 

O caso ganhou repercussão pelas lesões que o corpo da menina apresentava. Além disso, a bebê já havia sido levada à Unidade de Saúde outras vezes nos dias anteriores à sua morte, para tratar uma infecção urinária. 

Na perícia realizada no IML, foi constatado que a bebê morreu em decorrência das lesões provocadas em seu tórax. 

MATÉRIAS RELACIONADAS:

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: