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Polícia

Operação no ES e RJ: "Banco paralelo" movimentou R$ 43 milhões do tráfico em um ano

Além do dinheiro proveniente do tráfico de drogas, criminosos arrecadavam por meio de extorsões feitas a empresas, que chegavam a R$ 10 mil mensais


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Imagem ilustrativa da imagem Operação no ES e RJ: "Banco paralelo" movimentou R$ 43 milhões do tráfico em um ano
Policiais durante operação Conexão Perdida em Vitória: traficantes teriam movimentado cerca de R$ 43 milhões em menos de um ano |  Foto: Divulgação/Sesp

Integrantes da facção criminosa Terceiro Comando Puro (TCP), do Espírito Santo, são alvo de uma operação conjunta das secretarias de Segurança Pública do Espírito Santo e do Rio de Janeiro, na manhã desta quarta-feira (29).

As ações da operação Conexão Perdida se concentram nas comunidades do Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, mas também acontecem em outras regiões da capital fluminense e também em Vitória.

Segundo as investigações da Subsecretaria de Inteligência do Espírito Santo, esses traficantes têm expandido suas operações ilegais no Rio de Janeiro, utilizando o território fluminense como base estratégica.

De acordo com as investigações, para gerenciar e ocultar o dinheiro proveniente do tráfico e das extorsões cometidas contra comerciantes locais, os criminosos possuíam diversas contas bancárias, incluindo as de uma casa lotérica e de um "banco paralelo".

Essa instituição financeira irregular operava dentro do Complexo da Maré, oferecendo empréstimos aos moradores da comunidade.

Segundo a polícia, o banco clandestino chegou a movimentar cerca de R$ 43 milhões em menos de um ano, com recursos do tráfico local e também com valores arrecadados pelo TCP em Vitória.

Esse montante era transferido via Pix para a instituição financeira irregular. Em seguida, o dinheiro era sacado.

"As pessoas faziam depósitos nas contas vinculadas a esse banco, e o traficantes que está lá no Rio sacava aquele dinheiro em espécie. Então era a forma que eles tinham de levar o dinheiro até o traficante que está lá no Rio de Janeiro", destacou o delegado Alan Andrade, do Centro de Inteligência e Análise Telemática (Ciat) da Polícia Civil do Espírito Santo (PCES).

Ao todo, foram bloqueadas 17 contas bancárias que, segundo as investigações, eram usadas para a lavagem de dinheiro. Além disso, a polícia solicitou o bloqueio de R$ 11 milhões.

Duas pessoas que teriam ligação com esse banco clandestino foram presas no Rio de Janeiro.

Extorsões a empresas chegavam a R$ 10 mil

Ainda de acordo com as investigações, os criminosos extorquiam funcionários de empresas provedoras de internet, água e gás, que só podiam atuar nas áreas controladas pelo TCP mediante o pagamento de mensalidades, que chegavam a R$ 10 mil.

Durante a operação desta quarta-feira, um empresário de 38 anos foi preso em Jardim Camburi, em Vitória, suspeito de participação nesse esquema. Segundo a polícia, ele atua no ramo de provedores de internet e cortava os cabos das empresas concorrentes.

"Ele se passava como vítima dessas extorsões que os empresários vêm sofrendo aqui no Estado. Mas as investigações caminharam e viram que, na verdade, ele não era vítima, mas sim autor desse crime de extorsão, porque ele fazia o rompimento dos cabos de concorrentes, no ramo de internet. Com isso, ele garantia que somente a internet dele dominaria aquela região", frisou Alan Andrade.

Além desse empresário, a polícia prendeu em Vitória uma mulher, que seria companheira do traficante Luan Gomes Faria. Ele é apontado como um dos líderes do TCP e está preso desde novembro de 2023.

Imagem ilustrativa da imagem Operação no ES e RJ: "Banco paralelo" movimentou R$ 43 milhões do tráfico em um ano
Luan Gomes de Faria, o "Luan Vera", foi preso em novembro de 2023 |  Foto: Divulgação / PCES

As investigações, inclusive, tiveram início após a prisão de Luan. Ele e o irmão, Bruno Gomes de Faria, são conhecidos como “os irmãos Vera” e são apontados pela polícia como os chefes do TCP no Espírito Santo. Segundo as investigações, Bruno fugiu para o Complexo da Maré após a prisão do irmão.

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Segundo as investigações, grupo exigia pagamento por parte de empresas provedoras de internet, água e gás, com mensalidades que chegavam a R$ 10 mil. -------------------------------------- 🎙️ Assista aos nossos podcasts em http://tribunaonline.com.br/podcasts 📰 Assine A Tribuna aqui https://atribunadigital.com.br/assinatura/ 💻 Fique bem informado com as notícias do Brasil e do Mundo aqui https://tribunaonline.com.br Tribuna Online

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