Operação nacional da PF fecha empresas clandestinas de segurança privada no ES
Em todo o Brasil. a Operação Segurança Legal IX teve como objetivo fiscalizar 565 estabelecimentos

Uma operação nacional da Polícia Federal (PF), que teve como alvo empresas clandestinas de segurança privada, fiscalizou e encerrou as atividades de dez estabelecimentos no Espírito Santo. A ação, que recebeu o nome de Operação Segurança Legal IX, foi realizada simultaneamente em todas as 27 capitais brasileiras e nas 96 unidades descentralizadas da corporação — com a participação de quase 600 agentes.
No Estado, após levantamentos prévios, doze policiais federais fiscalizaram dez estabalecimentos comerciais que atuavam sem a autorização da Polícia Federal. De acordo com a corporação, todos foram autuados para encerrarem a atividade de segurança privada.
"Desde 2017, a Operação Segurança Legal é realizada anualmente, de forma coordenada pela Polícia Federal e executada por suas unidades nas capitais e delegacias descentralizadas. A iniciativa tem por objetivo coibir a atuação ilegal no setor, garantindo maior segurança à sociedade e o cumprimento da legislação que regula a atividade de segurança privada no Brasil", informou a Polícia Federal, por meio de assessoria.
Ainda segundo a corporação, serviços ilegais no setor colocam em risco a integridade física das pessoas e o patrimônio dos contratantes, já que os seguranças clandestinos não passam pelo controle da PF — que é responsável por verificar antecedentes criminais, formação profissional e aptidão física e psicológica dos profissionais.
"Além disso, as empresas que atuam de forma irregular não cumprem os requisitos legais mínimos de funcionamento e fiscalização. No Brasil, apenas empresas de segurança privada devidamente autorizadas pela Polícia Federal podem prestar esse tipo de serviço e contratar vigilantes, garantindo que a atividade seja exercida dentro dos padrões de legalidade, segurança e responsabilidade", concluiu.
Em todo o Brasil. a Operação Segurança Legal IX teve como objetivo fiscalizar 565 estabelecimentos, entre casas noturnas, comércios, condomínios e outros locais que empregam serviços de segurança irregular.
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