Mulher é presa suspeita de matar e esquartejar marido no ES

Uma mulher de 60 anos foi presa suspeita de ter matado e esquartejado o marido no bairro Nova Munique, em Vila Pavão, no Noroeste do Espírito Santo. Na residência do casal, a polícia encontrou ferramentas como machado e facão. A suspeita afirma que teve ajuda de um amante, que agora é procurado pela polícia.

De acordo com a Polícia Militar, a equipe recebeu denúncias anônimas durante a madrugada de quarta para quinta-feira (27), informando que um carro funerário estava na frente da casa e a mulher teria sido vista carregando uma mala com um forte odor.

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Dentro da mala estaria o corpo de Sebastião Lopes de Jesus, de 73 anos, que foi esquartejado e colocado dentro de sacolas fúnebres. A suspeita não chegou a utilizar o carro da funerária, que era conduzido por um homem. Os dois colocaram a mala no porta-malas do carro da própria vítima e saíram para se desfazer do corpo.

Após as denúncias, a polícia foi até o local e aguardou que a suspeita voltasse para casa. Ela foi abordada pela equipe e levada para a delegacia depois que manchas de sangue foram vistas no porta-mala do carro e na casa. Dentro da residência também foram encontradas ferramentas como machado e facão.

Em depoimento, a mulher confessou o crime, mas afirmou que recebeu ajuda de um amante. O homem agora é procurado pela polícia.

O corpo da vítima, segundo a mulher, foi jogado em um rio em Colatina. O Corpo de Bombeiros ainda faz buscas para encontrá-lo. A Polícia Civil informou que a suspeita foi autuada em flagrante por homicídio e ocultação de cadáver. Ela será encaminhada ao Centro de Detenção Provisória de Colatina.

HISTÓRICO DE AGRESSÃO

Segundo a polícia, há cerca de 15 dias o casal tinha se envolvido em outro caso de agressão. Os dois estiveram prestando esclarecimentos na delegacia depois que a mulher atingiu o homem com uma paulada na cabeça. 

Na ocasião, ela declarou que ele teria tentado estuprá-la. Por sua vez, ele afirmou que ela já havia dopado ele. Na quarta-feira, devido a esse histórico, a polícia desconfiou do comportamento da mulher após as denúncias.

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