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Polícia

Morre cerimonialista atingida por tiros em carro de aplicativo no ES

Mari Paula e o marido voltavam de um churrasco da família na hora do crime


Imagem ilustrativa da imagem Morre cerimonialista atingida por tiros em carro de aplicativo no ES
Mari Paula deixa um casal de filhos e o marido |  Foto: Reprodução/Acervo Familiar

Uma cerimonialista, de 39 anos, foi atingida por dois tiros na cabeça, em um carro de aplicativo, voltando para casa, no bairro Rio Marinho, Cariacica, na madrugada deste domingo (26). Mari Paula Xavier chegou a ser socorrida para um hospital e passou por uma cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu às 14 horas do mesmo dia.

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A vítima estava com o marido, com quem era casada há dois anos, em um churrasco de família, no bairro Jardim Botânico, no mesmo município. Na volta para casa, no entanto, o carro de aplicativo onde ela e o marido estavam foi abordado por um indivíduo, que mandou abaixar os vidros.

A motorista do aplicativo obedeceu, mas se assustou com a situação e tentou fugir do local. Tiros foram disparados contra o veículo e dois deles acertaram a cabeça da cerimonialista, que foi levada para o Hospital Estadual de Urgência Emergência (HEUE), em Vitória, onde ela chegou a passar por uma cirurgia de quatro horas.

Mari Paula deixa uma filha, de 14 anos, um filho, de 22, e o marido.

Dois crimes em menos de 4 horas

Cerca de quatro horas antes da mulher ser atingida pelos disparos, um homem de 33 anos foi morto com sete tiros, sendo quatro na cabeça, dois nas costas e um no abdômen.

Este crime também aconteceu em Rio Marinho, mas ao lado de um posto de gasolina desativado, às 22h15 de sábado (25), a apenas 2 quilômetros de distância de onde o carro onde estava a cerimonialista foi abordado. 

Para os dois casos, a  Polícia Militar disse que foi acionada e prosseguiu até o local. Os casos seguem em investigação na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

A suspeita é que tenha ocorrido um toque de recolher na região logo após o homicídio, que vitimou o homem, que, segundo moradores, teria relação com um assalto a uma igreja do bairro Castelo Branco, no mesmo município.

Dois indivíduos, em dias diferentes, invadiram o local por meio de uma casa abandonada, arrombaram a janela e roubaram instrumentos musicais e uma mesa de som.

A polícia acredita que um dos indivíduos tenha sido morto por traficantes da região como resposta ao assalto. Ao Jornal A Tribuna, um jovem de 28 anos, que teria ligação com a igreja, contou que o prejuízo pode chegar a R$ 20 mil em equipamentos.

“Ela é muito alegre e trabalhadora”

Neste domingo (26), antes da morte da cerimonialista ser confirmada, uma familiar dela relatou como era a vida da mulher e o que sentiu após descobrir o que havia acontecido.  

A Tribuna - Como era a vida da cerimonialista?

FAMILIAR - Ela estava vivendo um momento muito bom. Uma pessoa alegre, extrovertida e trabalhadora.  Estava se planejando para comemorar o seu aniversário. Tudo o que aconteceu é  muito triste e revoltante para a família.

Como você ficou sabendo do crime?

Ela estava participando da confraternização da família e, em certo momento, resolveu ir embora. Aí pegou o Uber e, como é perto, depois de pouco tempo ela me avisaria. Deu o tempo, liguei e ninguém atendeu, nem ela, nem o marido. 

Liguei para os irmãos dela, mas ninguém sabia se ela tinha aparecido. Fiquei com o coração apertado e chamei o meu marido para a gente ir até ela. No meio do caminho,  um dos irmãos me ligou falando o que tinha ocorrido.

Acha que ela pode ter sido abordada por estar na rua durante o toque de recolher?

Pode ser, porque dizem que esse toque de recolher estava desde cedo. Um rapaz, que é dono de uma distribuidora, falou que fechou cedo porque estava com medo. Só que a gente estava num churrasco de família e   não sabíamos o que estava acontecendo.

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