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Polícia

Médica morta em Colatina: Justiça recusa laudo contra ex-prefeito

Fuvio Luziano Serafim chegou a ser preso acusado de matar a mulher, mas foi absolvido pela Justiça


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Imagem ilustrativa da imagem Médica morta em Colatina: Justiça recusa laudo contra ex-prefeito
Fuvio e Juliana estavam hospedados em hotel de Colatina quando a médica morreu |  Foto: Reprodução / Redes Sociais

A Justiça Estadual recusou um novo laudo que aponta possíveis causas da morte da médica Juliana Pimenta Ruas, de 39 anos. A médica mineira morreu em um quarto de hotel em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo, em setembro de 2023.

No dia do fato ela estava acompanhada do marido, Fuvio Luziano Serafim, de 44 anos, que chegou a ser preso acusado pela morte, mas foi julgado e inocentado. Fuvio é ex-prefeito da cidade mineira de Catuji, o que fez com que o caso ganhasse grande repercussão. 

Em um primeiro momento, o marido foi apontado como participante do crime, mas depois foi absolvido pela Justiça, que entendeu a causa da morte como excesso de drogas consumidas pela vítima. 

Porém, após o marido ser inocentado, o Ministério Público Estadual, no final de 2024, apresentou um novo laudo apontando a causa do morte. Neste documento constava que ainda viva a médica sofreu um traumatismo na cabeça e a morte ocorreu por broncoaspiração e asfixia, além de intoxicação por morfina, já que o casal fazia uso de drogas no quarto.

Em decisão no último dia 10, no entanto, o novo laudo que acusa o marido não foi aceito pela Justiça. As informações são do Tribuna Notícias. A reportagem procurou o Ministério Público, que informou por nota que não foi notificado sobre essa decisão da Justiça Estadual.

RELEMBRE O CASO 

A médica Juliana Ruas El-Aouar foi encontrada morta dentro de um quarto de hotel na manhã de 2 de setembro de 2023, em Colatina, no Noroeste do Espírito Santo.

Juliana estava hospedada com o seu marido, Fuvio Luziano Serafim, em um quarto de um hotel na cidade, enquanto o motorista Robson Gonçalves dos Santos, de 52 anos, estava hospedado no quarto ao lado. Durante a madrugada, outros hóspedes relataram "barulho e bagunça" no quarto do casal.

Segundo a Polícia Militar, pela manhã, o marido compareceu à recepção do hotel querendo pagar a conta e deixar o local o quanto antes. Funcionários relataram que ele estava "bastante alterado" e que teria informado que a esposa estava "passando mal, tendo desmaiado".

Diante do comportamento suspeito, o próprio hotel acionou o Samu, que esteve no local e atestou o óbito da vítima. Fuvio e Robson foram levados pela Polícia Militar para a Delegacia Regional de Colatina para depoimentos. No mesmo dia, os dois foram autuados em flagrante.

Fuvio Luziano Serafim foi autuado em "flagrante por homicídio qualificado por motivo torpe mediante recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido, cometido contra a mulher por razões da condição de sexo feminino (feminicídio)".

Já o motorista Robson Gonçalves dos Santos foi autuado "em flagrante por homicídio qualificado por motivo torpe mediante recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido". Os dois foram presos e encaminhados para o sistema prisional no dia 2 de setembro.

O motorista foi solto ainda em outubro de 2023. A Justiça concedeu o alvará de soltura após entender que Robson não teve envolvimento com a morte da médica.

Já Fuvio foi solto pela Justiça no dia 01 de dezembro de 2023. Na decisão, a juíza Silvia Fonseca Silva destacou que o réu é acusado pela suposta prática de homicídio praticado com dolo eventual, ou seja, sem intenção direta na sua conduta — além de possuir residência fixa, trabalho e advogados para o representar. Desta forma, segundo o magistrado, Fuvio não representa risco à ordem pública.

Novo laudo 

O laudo médico complementar foi entregue à Justiça no dia 19 de agosto de 2024. O documento indica que Juliana morreu cerca de 1 hora antes do marido acionar o socorro. Também ficou constatado que o trauma que a médica sofreu na cabeça ocorreu enquanto ela ainda estava viva. A causa da morte, de acordo com o laudo, foi broncoaspiração e asfixia.

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