Mais de R$ 160 mil apreendidos na casa de suspeito de integrar jogo de bicho no ES
Operação acontece em municípios do Rio de Janeiro e do Espírito Santo
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Dois suspeitos foram presos pela Polícia Federal no Espírito Santo, nesta sexta-feira (1º), durante uma operação de combate a uma quadrilha do Rio de Janeiro investigada por assassinatos, corrupção passiva e porte ilegal de arma de fogo, que é chefiada por um banqueiro do jogo de bicho. Na casa de um dos detidos em terras capixabas, a polícia apreendeu mais de R$ 160 mil.
A Operação Mahyah foi deflagrada pela Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), na manhã desta sexta-feira.
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Cerca de 100 policiais participaram da ação, cumprindo 13 mandados de prisão preventiva e 19 de busca e apreensão em municípios do Rio de Janeiro e do Espírito Santo. Os alvos das ordens judiciais são pessoas já denunciadas pelo MPRJ, explica a Polícia Federal.
O superintendente da Polícia Federal no Espírito Santo, delegado Eugênio Ricas, informou que dois mandados de prisão preventiva e outros dois de busca e apreensão foram cumpridos em Vitória. Com um dos detidos, foi encontrado o valor de R$ 169 mil.
"Essa investigação é desdobramento da Operação Sicários, também deflagrada pela Polícia Federal no Rio de Janeiro, em 2022. Os presos aqui no Espírito Santo serão colocados à disposição da polícia do Rio de Janeiro", disse Ricas.
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Líder do jogo de bicho foi preso
O Ministério Público do Rio de Janeiro informou que até o início da tarde, 12 pessoas haviam sido presas na operação, sendo nove denunciados e alvos de mandados e outros três em flagrante. Entre os presos está um líder do jogo do bicho, um policial civil e policiais militares.
De acordo com a investigação, três núcleos criminosos, que eram subordinados ao mesmo bicheiro, controlam o monopólio de jogos de azar e exploração de bingos clandestinos na Ilha do Governador, Niterói, São Gonçalo e no Espírito Santo.
Para garantir a soberania territorial, a organização criminosa pratica, de maneira ordenada, diversos crimes, dentro os quais se destacam homicídios, corrupção passiva e porte ilegal de armas de fogo.
O trabalho foi desenvolvido pelo PF em conjunto com Ministério Público, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Niterói e São Gonçalo e com auxílio de promotores de justiça de outros órgãos do parquet fluminense.
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