Loja é roubada pela 38ª vez no centro de Vila Velha

“A vontade que tenho é de fechar as portas”, desabafou uma empresária de 38 anos que, pela 38ª vez em sete anos, presenciou seu estabelecimento ser assaltado. Na tarde de segunda-feira (13), dois criminosos entraram armados na loja de acessórios para celular, no centro de Vila Velha, e roubaram aparelhos de clientes.

Loja de acessórios para celular já foi alvo de assaltos 38 vezes |  Foto: Divulgação / PMES

Antes de anunciar o assalto, ainda por volta das 12 horas, um dos criminosos chegou a ir à loja e deixou um celular para consertar. Segundo a dona do estabelecimento, ela mesma atendeu os criminosos, ficou com o aparelho e ainda deu um recibo para os suspeitos. 

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Mais tarde, já por volta das 13 horas, a dupla retornou a loja, quando já estava mais vazia, e  anunciou o assalto, apontando uma arma para a  empresária. 

Câmeras de videomonitoramento flagraram o momento em que um suspeito aborda a mulher no balcão e um outro fica na porta dando cobertura. 

Em seguida, a mulher é levada para o banheiro juntamente com  um outro funcionário que estava consertando aparelhos na parte interna da loja. Os dois são trancados no banheiro enquanto o outro integrante pega todos os oito  aparelhos que estavam no local. 

“Ele me ameaçou muito, me mandou tirar a  aliança, mas ela não saiu com facilidade e ele falava que ia atirar na minha cabeça”, contou a empresária.

 Após o roubo, os criminosos ainda continuaram praticando mais crimes. Na fuga, chegaram a abordar um taxista que mora na região e estava estacionado em frente a uma escola.

  O taxista contou aos militares que ele também foi  ameaçado, quando criminosos disseram: “Dá fuga pra gente, se não vamos te matar”.  O taxista obedeceu o comando dos criminosos e quando o semáforo fechou nas proximidades de uma loja de móveis, já no bairro Jaburuna, no mesmo município, os suspeitos saíram do veículos deixando alguns pertences no banco carro. 

 A fuga dos criminosos foi flagrada por um motorista de aplicativo e por um funcionário de uma escola, que chegaram a segui-los, mas também tiveram a arma apontada para eles. Por este motivo, os dois pararam e chamaram a polícia, que prendeu os criminosos em seguida.