Líder do PCV e três suspeitos de homicídio serão julgados nesta terça-feira no ES
Suspeitos também são acusados de tentar matar três pessoas em ataque no Centro de Vitória, em 2020
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Os suspeitos de matar Adriano Pereira do Amaral e Kelvin Filgueiras da Silva e de tentar contra a vida de outros três homens em 2020, serão julgados pelo Tribunal do Juri, no Fórum Criminal de Vitória, nesta terça-feira (26).
O Júri Popular deve julgar os denunciados Geovani de Andrade Bento, conhecido como Vaninho, acusado de ser o mandante dos dois homicídios e de três tentativas de homicídio. Ele também é apontado como um dos principais líderes da facção criminosa Primeiro Comando de Vitória (PCV).
Além disso, os executores do assassinato Felipe dos Santos Dantas, Thaian Silva de Almeida e Felipe de Souza Oliveira também serão julgados. O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) deve atuar pela condenação dos réus, apresentando provas que foram reunidas durantes as investigações.
Relembre o caso
Em outubro de 2020, Geovani de Andrade, com o apoio de Lucas Depolo Muniz, coordenou um ataque no Centro de Vitória, que vitimou fatalmente Adriano Pereira do Amaral, 39 anos, e Kelvin Filgueiras da Silva, 28 anos. As ordens foram dadas aos outros três réus, que executaram as vítimas.
Segundo as investigações, Adriano Pereira era motorista de aplicativo e tinha combinado de fazer uma corrida particular para as vítimas, que estavam na Rua da Lama, em Vitória, e iriam retornar para a Praia da Costa. No veículo, além de Kelvin Filgueiras, estavam Maicon Reis, André Luiz dos Santos e Victor de Jesus da Silva.
Dois passageiros que estavam no banco de trás ficaram feridos e precisaram ser socorridos, porém Kelvin, que foi atingido na cabeça e nas costas, chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital. Já Adriano, baleado na cabeça e no ombro, morreu no local. O quarto passageiro saiu ileso e prestou depoimentos.
Os criminosos teriam emparelhado o carro do motorista de aplicativo, desembarcado e disparado cerca de 40 tiros contra o veículo em que as vítimas estavam. De acordo com a Polícia Civil, o crime foi motivado pela disputa de organizações criminosas.
A Secretaria de Segurança Pública informou que o motorista de aplicativo não tinha passagem pela polícia. Quanto aos passageiros, o órgão disse que alguns têm passagem, mas não detalhou quais.
Ainda conforme as investigações, horas antes do ataque, a Polícia Militar apreendeu uma pistola de calibre 380 na casa de Kelvin, que não foi encontrado no local pelos policiais no momento em que cumpriam o mandado de busca e apreensão.
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