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Polícia

“Levei uma garrafada por ciúmes”, diz mulher agredida pelo ex-namorado

Ato covarde e sem chance de defesa. É assim que a universitária Victória Vescovi Nogueira Pimentel, de 20 anos, classifica a garrafada pelas costa


Imagem ilustrativa da imagem “Levei uma garrafada por ciúmes”, diz mulher agredida pelo ex-namorado
A universitária Victória Vescovi, de 20 anos, conseguiu medida protetiva contra seu ex-namorado |  Foto: Kadidja Fernandes/ AT

Um ato covarde e sem chance de defesa. É assim que a universitária Victória Vescovi Nogueira Pimentel, de 20 anos, classifica a garrafada pelas costas dada  pelo ex-namorado na saída de uma balada, na Praia do Canto, Vitória, na madrugada da última segunda-feira. 

Para ela, toda ação foi premeditada por ele, que não aceitava o término do relacionamento que aconteceu há cerca de dois meses. “Levei uma garrafada por ciúmes”. 

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A Tribuna: Quando o conheceu?

Victória Vescovi: Foi no começo do ano. Namoramos por dois meses e meio a três meses.

E por que terminou? 

Porque comecei a perceber algumas atitudes que não eram legais por parte dele, controladoras. Por exemplo, ele  esperava que eu dormisse para mexer no meu celular. Entrava nas minhas redes sociais para ver conversas antigas. Eram coisas pequenas. Quem olhava parecia um menino amoroso, de boa família, mas algumas coisas incomodavam. Até para sair para tomar café com uma amiga, ele pedia para que não fosse, fazia uma cena.  

E ele aceitou o fim do namoro?

 Ele começou a me ligar insistentemente. Quando eu não atendia, ele ia me esperar na porta do local em que eu trabalhava. Entrava no meu e-mail para ver os comprovantes até do Uber, para ver onde tinha ido. Começou a afetar meus estudos e meu trabalho.

Não tinha medo? 

A perseguição me incomodava, mas até então ele não demonstrava violência. Ele mais me amedrontava por estar sempre rondando, de uma forma maliciosa.

O que aconteceu no dia da agressão?

A gente já estava separado há cerca de dois meses. Eu saí com amigos e uma pessoa que estava conhecendo para um pagode. Depois de muito tempo que a gente estava lá, ele chegou sozinho. Ele odeia pagode, mas apareceu lá quase no final. Foi premeditado. 

Ele falou com você?

Ele ficava sempre me olhando. Sempre em uma linha de visão. Passava várias vezes por nós. Chegou a me cumprimentar normalmente. Disse apenas que não estava feliz por me ver com outra pessoa, mas sem discussão. 

Chegou um momento em que eu disse que queria ir embora, pois não estava mais confortável, nem me divertindo.  Quando peguei  minha bolsa, ele desceu antes. Ao chegar  na calçada, só senti o impacto por trás da minha cabeça. 

Não viu ele vindo?

Nada. Só veio por trás, já dando a garrafada.  Comecei a sangrar muito e ficar desorientada, desmaiei. Me levaram para um pronto atendimento. Ele acabou saindo. 

Por que resolveu falar? 

Porque dessa vez foi uma garrafada, mas não sei mais o que poderia acontecer daqui para frente. Ele precisa ser responsabilizado pelo que fez, pois poderia ter me ferido ainda mais. Hoje, estou tomando remédio para dormir. Preciso voltar a estudar na segunda-feira, mas ainda tenho medo de sair de casa. 

Ele tentou procurá-la?

Nada. Agora consegui uma medida protetiva e espero que ele realmente não chegue mais perto de mim. Não fiz nada errado. Mesmo assim,  nada justificava o que ele fez.

Imagem ilustrativa da imagem “Levei uma garrafada por ciúmes”, diz mulher agredida pelo ex-namorado
Victória: agressão pelas costas |  Foto: Acervo Pessoal

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