X

Olá! Você atingiu o número máximo de leituras de nossas matérias especiais.

Para ganhar 90 dias de acesso gratuito para ler nosso conteúdo premium, basta preencher os campos abaixo.

Já possui conta?

Login

Esqueci minha senha

Não tem conta? Acesse e saiba como!

Atualize seus dados

Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Pernambuco
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo
Assine A Tribuna
Espírito Santo
arrow-icon
  • gps-icon Pernambuco
  • gps-icon Espírito Santo

Polícia

Justiça espanhola decide manter Daniel Alves preso

Daniel Alves está preso desde 20 de janeiro deste ano, na penitenciária de Brians 2, onde responde a um processo por agressão sexual


Imagem ilustrativa da imagem Justiça espanhola decide manter Daniel Alves preso
Jogador é acusado de estuprar uma mulher em uma boate |  Foto: Reprodução/Instagram @danialves

Daniel Alves seguirá preso até o fim das investigações do caso de agressão sexual pelo qual é acusado. A decisão da Audiência Provincial de Barcelona foi publicada nesta terça-feira (21), após julgar o recurso da defesa - e as oposições a ele.

LEIA TAMBÉM

Defesa de Daniel Alves muda versão e diz que houve relação consensual

Justiça espanhola deve analisar recurso de Daniel Alves nesta quinta

No fim, pesou a alegação que o risco de fuga de Daniel Alves do território espanhol persiste, apesar das medidas cautelares que a defesa prometia adotar no recurso. Além disso, pesaram na decisão os muitos indícios de que o brasileiro cometeu o crime pelo qual é acusado, como vídeos da discoteca Sutton e testes de DNA.

Na resolução publicada nesta terça-feira, os três integrantes da Sala 3 da Audiência Provincial de Barcelona afirmam que a prisão provisória é uma medida excepcional, que só pode ser aplicada em casos especiais.

No documento de 13 páginas a que o UOL teve acesso, a Sala considera que há "diversos indícios da criminalidade do senhor Daniel Alves, e eles não partem apenas das declarações da denunciante". A decisão cita outras testemunhas -funcionários da discoteca, além de uma amiga e uma prima da mulher que acusa o jogador-, e diz ainda que foram analisados vídeos do local.

O documento também faz menção a indícios coletados pela polícia na análise do banheiro em que Daniel Alves esteve 16 minutos com a mulher, além de citar os exames de corpo de delito e de DNA, que mostram material genético do brasileiro no corpo da denunciante.

Os juízes da Sala 3 também destacam que, mesmo com todas as medidas cautelares propostas pela defesa, o risco de fuga da Espanha não poderia ser descartado. No documento, a Audiência afirma que Daniel Alves "só vai a Barcelona de férias" e não tem conexões suficientes com a cidade, já que "toda a família, com exceção da atual esposa, vive no Brasil".

LEIA TAMBÉM

DNA comprova que Daniel Alves fez sexo com vítima, diz jornal

Mulher diz em depoimento que Daniel Alves a "machucou muito"

Daniel Alves está preso desde 20 de janeiro deste ano. O jogador, atualmente na penitenciária de Brians 2, responde a um processo por agressão sexual, após ser denunciado por uma mulher de 23 anos. A denunciante alega que foi estuprada no banheiro de uma área VIP da discoteca Sutton, em Barcelona, na noite de 30 de dezembro.

A decisão judicial frustrou a defesa do jogador, que pretendia que ele ficasse em liberdade enquanto durasse o processo. O julgamento ainda não tem data para acontecer.

O QUE DIZIA O RECURSO

No recurso da defesa de Daniel Alves, o advogado Cristóbal Martell contestava o risco de fuga da Espanha, apontado como um dos pontos principais que levaram à prisão provisória do brasileiro.

No documento, ele afirma que o jogador havia aceitado seguir medidas cautelares para garantir que não deixaria o território espanhol, como entregar os passaportes, usar uma pulseira eletrônica e comparecer periodicamente a unidades de polícia para assinar um termo de presença.

Em suas contestações ao recurso, tanto o Ministério Público espanhol quanto a advogada da denunciante, Ester García López, afirmaram que as medidas cautelares não eram suficientes para garantir que Daniel Alves permaneceria na Espanha. O caso de Robinho -condenado na Itália e hoje vivendo livremente no Brasil- foi citado pela acusação.

O recurso apresentado pela defesa de Daniel Alves também colocava em dúvida a versão da denunciante. Entretanto, em ambas as contestações -do MP e da acusação particular- foram citados "claros indícios de crime". As duas partes tiveram acesso aos resultados de exames de DNA realizados na denunciante, na noite de 30 de dezembro, no Hospital Clinic, de Barcelona.

Comentários

Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Leia os termos de uso

SUGERIMOS PARA VOCÊ: