Integrante de quadrilha que sequestrava bebês estava no ES e foi presa em ônibus
Prisão foi realizada já em território baiano, com o apoio da PRF capixaba
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Presa em um ônibus de viagem, a mulher acusada de integrar uma quadrilha que sequestrava bebês e as entregava para uma falsa líder religiosa estava no Espírito Santo e tentava fugir para Teixeira de Freitas, na Bahia. A prisão da mulher, que era considerada foragida da Justiça, aconteceu na manhã deste sábado (18), por volta das 5 horas.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, Leila de Menezes Dias, que é de Teixeira de Freitas, embarcou em um ônibus na Rodoviária de Vitória com destino à cidade baiana. Com o apoio da PRF da Bahia, a suspeita foi presa dentro do ônibus, na BR-101, entre as cidades de Mucuri e Teixeira de Freitas.
De acordo com o órgão, as crianças sequestradas eram utilizadas em "rituais de sacrifício".
A identificação da suspeita aconteceu durante uma análise da lista de passageiros dos veículos que saíram do Espírito Santo durante o feriado de Carnaval. Dentre as consultas, foi identificado o nome de Leila e sua acusação.
"Em consultas detalhadas foi identificado que a passageira era foragida da Justiça da Bahia, acusada de participar de quadrilha de sacrifícios macabros. A passageira era responsável por sequestrar crianças e entregar a outros membros da quadrilha que, então, entregavam a uma falsa líder religiosa para "rituais de sacrifício"", informou a PRF por nota.
"A mulher foi conduzida ao plantão judiciário em Teixeira de Freitas, na Bahia", afirmou a PRF.
Cinco crianças estão desaparecidas
De acordo com a polícia, cinco crianças do Sul da Bahia estão desaparecidas. Elas podem ter sido alvos desta quadrilha que sequestrava bebês.
Segundo a polícia, duas pessoas desta quadrilha estão presas: Sthefany de Jesus Silva, de 25 anos, e Ailton Ferreira dos Santos, 53. No momento em que eles foram presos, no dia 16 de janeiro, eles estavam com um bebê, na cidade de Caravelas, no Sul da Bahia.
A criança que estava com eles, segundo a polícia, seria entregue a uma mulher de nome Michele, para um ritual religioso que pretendia curar o câncer de uma das pessoas envolvidas no crime.
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