Hotelzinho de Linhares é investigado após funcionária acordar crianças com água
As imagens foram divulgadas nas redes sociais nesta quarta-feira (3) e gerou repercussão e indignação

Um 'hotelzinho' de crianças localizado no bairro Palmital, em Linhares, no Norte do Estado, está sendo investigado por maus tratos após um vídeo gravado dentro do estabelecimento mostrar uma funcionária acordando as crianças usando jatos de água. As imagens foram divulgadas nas redes sociais nesta quarta-feira (3) e gerou repercussão e indignação dos pais das crianças e moradores do município.
A mãe de uma das crianças atendidas pelo hotelzinho relatou que ao buscar a filha no local, percebeu que o olho da menina estaria avermelhado e inchado. Em um vídeo gravado pela mulher, a menina relata que a funcionária teria usado perfume para acordá-la.
Veja o vídeo:
Por meio das redes sociais, o hotelzinho se pronunciou afirmando que as ações da funcionária não compactuam com as ações do estabelecimento, e que os responsáveis estão tomando as devidas providências.
De acordo com informações da TV Tribuna/Band, a polícia militar e civil foram acionadas e na noite desta quarta-feira (3), esteve no local para realizar investigações.
Em nota, a Polícia Militar informou que no início da noite desta quarta-feira (3), militares foram acionados para atender uma ocorrência de maus tratos em um estabelecimento no bairro Palmital, Linhares. Segundo o chamado, havia um grupo de pais em frente ao local, em razão de um vídeo divulgado nas redes sociais. O referido vídeo mostrava cuidadoras despertando crianças de forma a lhes causar espanto e desconforto ao acordar. As guarnições presentes orientaram os pais de que, por não haver indícios de flagrante delito, não seria possível a condução imediata de qualquer suspeito. O fato foi devidamente registrado em boletim e encaminhado à autoridade policial competente.
A Polícia Civil informou que o caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente e ao Idoso (DPCAI) de Linhares. Por envolver menor de idade, o caso segue sob sigilo.
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