Homem é preso após agredir companheira e manter filhos reféns no ES
De acordo com a Polícia Militar (PM), ele ameaçou incendiar o apartamento, o que levou ao acionamento do Batalhão de Missões Especiais de Vitória
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Um homem de 43 anos foi preso em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Estado, após agredir a companheira e manter os dois filhos reféns dentro de casa na tarde desta segunda-feira (17). De acordo com a Polícia Militar (PM), ele ameaçou incendiar o apartamento, o que levou ao acionamento do Batalhão de Missões Especiais de Vitória para contê-lo.
O caso ocorreu no bairro Gilson Carone. A vítima, uma mulher de 44 anos, acionou a PM e relatou ter sido empurrada e ameaçada pelo companheiro. Quando os policiais chegaram, o homem se trancou no apartamento com os filhos, de 20 e 12 anos, afirmando estar armado e disposto a atirar contra os agentes.
Os militares tentaram negociar a liberação das vítimas e a rendição do suspeito, mas ele se recusou a atender às ordens. O 9º Batalhão da Polícia Militar de Cachoeiro de Itapemirim acionou a Força Tática para reforçar a operação. Durante as negociações, o homem abriu o gás do imóvel e ameaçou provocar uma explosão. Pelo menos seis viaturas da PM foram mobilizadas para a ocorrência.
Ao perceber o cerco policial, o suspeito reagiu e avançou contra os militares, que utilizaram uma arma de incapacitação neuromuscular (Taser 7) para detê-lo. Após ser imobilizado, ele foi algemado e encaminhado à Delegacia Regional de Cachoeiro de Itapemirim. O homem sofreu pequenas escoriações devido à resistência no momento da prisão e recebeu atendimento médico.
A mulher e os filhos foram resgatados sem ferimentos e levados à delegacia para prestar depoimento. Segundo a PM, o suspeito já possuía antecedentes pela Lei Maria da Penha e havia fugido anteriormente do sistema prisional.
A Polícia Civil (PC) informou que ele foi autuado em flagrante por vias de fato, ameaça, violência psicológica e dano ao patrimônio, com base na Lei Maria da Penha. Além disso, também foi enquadrado por cárcere privado, conforme a Lei Henry Borel, e por resistência. Após os procedimentos legais, ele foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória de Cachoeiro de Itapemirim.
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