Homem é morto após ser espancado e jogado dentro de valão na Serra
Testemunhas contaram aos policiais que o homem foi agredido a pauladas
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Um crime com requintes de crueldade foi registrado em Nova Carapina II, na Serra, na noite de sexta-feira (15). O corpo de um homem de 45 anos foi encontrado dentro de um valão do bairro. Segundo a perícia da Polícia Civil, ele estava com lesões na cabeça e braços, o que indica que tenha sido espancado antes de ser jogado no local.
O caso foi comunicado à polícia por volta das 19h, após testemunhas que presenciaram o crime acionarem o 190. Ao chegar na rua Mutum, os militares encontraram o corpo de Alexandre de Oliveira Alves perto do valão. Os policiais também encontraram um par de chinelos femininos próximo do corpo.
Testemunhas contaram que o homem havia sido agredido a pauladas por alguns homens. Ninguém soube explicar o que motivou as agressões. Os moradores também informaram que uma mulher também havia sido agredida e, em seguida, atropelada.
Diante das informações, a equipe foi até a casa da mulher, que fica perto do local do crime. Lá, ela contou que foi atropelada, mas que não estava envolvida com a situação que vitimou o homem. A mulher estava com as pernas quebradas e por isso foi levada para o Hospital Jayme dos Santos Neves, no mesmo município.
A perícia da Polícia Civil foi chamada e recolheu o corpo do homem, que foi levado para o Departamento Médico Legal (DML), de Vitória. Segundo a perícia, apesar de apresentar lesões pelo corpo, devido ao espancamento, a causa da morte foi por afogamento.
O caso foi atendido por uma equipe de plantão do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa( DHPP) e seguirá sob investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra. Nenhum suspeito pelo crime foi preso.
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Parecendo não acreditar no que aconteceu com Alexandre de Oliveira Alves, o irmão dele, um armador, de 57 anos, disse não entender os motivos que levaram o assassinato da vítima. Com a voz embargada, o armador conversou com a reportagem da TV Tribuna, na manhã deste sábado e disse como ficou sabendo da morte do irmão.
“Fui comprar ração para minhas galinhas e desci, aí as pessoas estavam falando que haviam encontrado um corpo lá perto do valão. Hoje cedo eu acordei e descobri que era ele”, disse.
Questionado se o irmão havia sido ameaçado recentemente, o armador disse que não. A morte de Alexandre é um verdadeiro mistério para a família.
“Eu não tenho ideia de quem pode ter feito isso com ele. O único problema que ele tinha era com a bebida. Eu até dava conselhos”, disse.
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