“Ele tem de apodrecer na cadeia”, diz avó de menina morta pelo padrasto

A mãe da criança contou à polícia que, após deixar a menina com o padrasto Elisnai Borges Eloy, 34 anos, recebeu a ligação da irmã, dizendo que Aghata estava desacordada.
Como mora próximo ao posto da Eco101, as duas levaram menina até lá, onde a criança recebeu os primeiros socorros. “Ele veio correndo, chamando, dizendo que ela tinha comido uma feijoada e estava vomitando. Quando a mãe chegou lá, a menina já estava morta, já estava fria, e toda espancada, toda roxa”, lembrou a avó da criança.

De acordo com o boletim de ocorrência, a equipe médica tentou reanimar a menina por cerca de duas horas. Ela apresentava hematomas na barriga, nas mãos e na cabeça e não resistiu aos ferimentos.
A versão do padrasto não convenceu os militares, que levaram a mãe e Elisnai até o Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), onde prestaram depoimento.
Segundo a avó, o suspeito não se mostrava agressivo: “Todo mundo pensava que ele era calmo. Agora ele tem de apodrecer na cadeia”.
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