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Polícia

Dono de canil é preso acusado de maus-tratos no ES

Dez cães da raça american bully foram resgatados em um canil clandestino de Fundão. Proprietário foi autuado e levado ao presídio


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Imagem ilustrativa da imagem Dono de canil é preso acusado de maus-tratos no ES
canil clandestino, localizado em Fundão, onde os animais foram encontrados com sinais de maus-tratos. |  Foto: © Divulgação

Um cachorro morto e outros 10 em situação de maus-tratos foram encontrados   em um canil clandestino, em Praia Grande, Fundão. Os cães, inclusive filhotes, são  da raça american bully.   

A ação   foi feita pela Secretaria de Meio Ambiente de Fundão, pela   Polícia Militar e pela deputada Janete de Sá, da CPI dos Maus-Tratos da Assembleia Legislativa. 

A fiscalização foi desencadeada após o abandono de um cachorro morto, com sinais de violência, próximo ao canil. Todos os animais apresentavam escoriações, lesões na pele e um deles estava com uma lesão ocular. 

No momento da abordagem, o proprietário do canil, de 46 anos, confirmou que a morte do animal aconteceu no local. A polícia conduziu o suspeito ao DPJ de Aracruz para esclarecimentos e os animais resgatados estão sob a responsabilidade do município.

A Polícia Militar foi acionada após denúncias e foi ao local para averiguar o caso constatando os maus-tratos. A Polícia Civil informou que o suspeito, conduzido à Delegacia Regional de Aracruz, foi autuado em flagrante por maus-tratos aos animais e ameaça e encaminhado ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Aracruz.

Leia mais em:

Suposto canil clandestino e denunciado após morte de animal no ES

Abrigo clandestino é fechado em cidade do ES
Casos 

Em uma semana, pelo menos três casos de violência contra animais ganharam destaque no Estado. Além do canil  clandestino em Fundão, uma cadela foi enterrada viva na Rotatória do Ó, na Serra, e um gato sofreu violência sexual em Linhares, no Norte do Espírito Santo. Ambos morreram. 

A cadela foi resgatada pela vereadora da Serra Raphaela Moraes, que segue investigando quem  enterrou o animal vivo.

“Sigo investigando quem fez essa crueldade com a Maria. Não vamos descansar até que sejam punidos. Estou correndo atrás das câmeras de videomonitoramento que flagraram a ação”, revelou. 

Tutor do gato, Joel Dadi saiu de casa e, quando voltou, percebeu que o  gatinho Elvis estava debilitado e magro. 

“Quando passei a mão na barriga dele percebi que o ânus estava deformado. Corri para o veterinário e foi constatada  a violência anal, com conjunção carnal”, afirma. A polícia investiga o   crime.

Mais de 500 denúncias no Estado no período de 1 ano

Segundo dados da Secretaria de Segurança Pública do Espírito Santo (Sesp), em 2022 foram registrados 512 casos de maus-tratos a animais no Estado. Um aumento de 9,8% em comparação a 2021.

Para o titular da delegacia de São Gabriel da Palha e atuante da causa animal, delegado Ricardo de Oliveira, o aumento está relacionado ao crescimento de denúncias. Ele também explicou as punições para quem comete crimes contra os animais.

“Todo ato de abusar, mutilar, maltratar cães e gatos confere a pena mínima de dois anos de reclusão e pena máxima de cinco anos de reclusão, além de multa”, afirma.

O delegado afirmou que  a “causa  animal” tem feito mais pessoas terem coragem de denunciar os casos de violência. 

“Quando a pessoa se identifica com a  causa, as denúncias são maiores”, avaliou o delegado. 

Ele esclareceu que as polícias estão atentas para esse tipo de crime e mais  atuantes. 

“No último plantão, houve uma ocorrência em que se suspeitava do abandono de um cachorro em uma rua pública. Os policiais militares, que estavam observando o caso, conduziram os donos até a delegacia de polícia para responder pelo crime. A Polícia Civil tem trabalhado ativamente no combate aos crimes contra animais domésticos”, destaca. 

O delegado ressaltou ainda que  quem maltratar, matar ou abandonar  animais será preso. 

“Em crimes contra cães e gatos não é cabível o procedimento do juizado especial criminal e assim não é possível transacionar, que é um acordo feito diretamente com o Ministério Público. A prisão preventiva é cabível para crimes com penas de quatro anos”, aponta.

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