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Polícia

Dona de creche onde bebê morreu engasgado é presa na Serra

Ela era considerada foragida e responde por homicídio qualificado por dolo eventual pela morte de Bernardo Ribeiro


Imagem ilustrativa da imagem Dona de creche onde bebê morreu engasgado é presa na Serra
Sara Reis dos Santos (destaque) era dona da creche onde Bernardo Ribeiro morreu engasgado |  Foto: Divulgação / PCES

Sara Reis dos Santos, de 31 anos, dona da creche onde um bebê morreu engasgado em setembro do ano passado, foi presa nesta segunda-feira (22). Ela era considerada foragida e foi localizada no bairro Parque Residencial Laranjeiras, na Serra.

A detida foi indiciada por homicídio qualificado por dolo eventual, já que a creche não tinha autorização para funcionar e ela não tinha a capacitação profissional adequada para os cuidados com as 11 crianças que ficavam no local. 

A morte do bebê Bernardo Ribeiro Pereira, de 1 ano e 10 meses, aconteceu em setembro de 2023. Ele engasgou com o próprio vômito enquanto dormia. De acordo com as investigações, a creche – localizada no bairro Serra Dourada II – operava sem a devida regularização e sem alvará dos órgãos competentes, como da Vigilância Sanitária, da Secretaria de Educação (Sedu) e do Corpo de Bombeiros Militar do Espírito Santo (CBMES).

Imagem ilustrativa da imagem Dona de creche onde bebê morreu engasgado é presa na Serra
Sara Reis dos Santos foi presa nesta segunda |  Foto: Divulgação / PCES

A fiscalização confirmou a irregularidade, ressaltando que a proprietária tinha registro como Microempreendedora Individual (MEI), mas não constava a atividade de cuidadora infantil. A responsável pela creche também não tinha a capacitação profissional adequada e cuidava de 11 crianças, inclusive dos dois filhos dela.

A investigação também apontou que houve demora em comunicar os pais sobre o mal-estar do bebê, sendo evidenciada a falta de cuidados e a negligência, caracterizando dolo eventual. O inquérito concluiu que a mãe poderia ter sido informada imediatamente, evitando a fatalidade.

“De acordo com os laudos, a criança morreu asfixiada. A creche não tinha nenhum tipo de autorização para funcionar. Também constatamos que o socorro à criança não ocorreu da forma adequada”, destacou o delegado Josafá Silva, titular do 10º Distrito Policial da Serra.

O dolo eventual é caracterizado pela probabilidade de ocorrência da ação criminosa, em que não existe um desejo concreto de cometer o crime, mas sim a ausência de cuidado para evitar que a ação aconteça. Por isso, mesmo sem a intenção direta de praticar o crime, a proprietária da creche assumiu o risco.

A mulher foi presa na manhã desta segunda-feira, localizada na casa de um conhecido dela, após a polícia receber uma denúncia anônima feira por meio do 181. 

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